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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Deputado bêbado dá cateirada na Polícia do governador do DEMo

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Todos sabemos que: se beber, não dirija.

Mas... se você for Deputado do Distrito Federal, resolver dirigir completamente embriagado, entrar na contramão e for parado pela polícia comandada pelo governador José Roberto Arruda (DEMos)... basta dar a famosa "carteirada".

Não só ficará impune, como terá policiais fazendo o serviço de babá para levar em casa.

Assim fez o deputado distrital Cristiano Araújo (PTB), um marmanjo de 25 anos, dirigindo sua Toyota Hilux, na madrugada de 22 de novembro passado, as 4h26m.

Flagrado pela Polícia, Cristiano ligou de seu celular para o coronel Edson Soares Lima (chefe da Casa Militar do governo dos DEMos, em novembro).

O coronel ordenou ao cabo Larry, da viatura da PM, que em vez de prendê-lo, se submetesse à humilhação de servir de motorista para deputado embriagado, levando-o para casa.

A ocorrência da PM foi engavetada.

B.O. na Polícia Civil, nem pensar.

Até há pouco, o escândalo estava abafado. Mas PMs indignados soltaram para a imprensa cópia do boletim de ocorrência.

Detalhe: O deputado é filho do dono da empresa de vigilância Fiança, que ganha licitações milionárias no governo do DF.

Por abuso de poder econômico na campanha eleitoral de 2006, ele já foi condenado em primeira instância, e se o TRE confirmar a sentença pode perder o mandato.

Frabalhadores da empresas acusaram de sofrerem ameaças de demissão caso não votassem em Cristiano. Cinco foram demitidas em período eleitoral. A Comissão de Ética e Direitos Humanos da Câmara Legislativa do DF, ouviu depoimentos de ex-funcionários:

"Como eu não apóio o Cristiano, a diretora de Recursos Humanos me chamou na sala dela e disse que a Fiança não podia ter inimigos trabalhando dentro da empresa. Fui demitida no dia 24 de julho", disse Rossana dos Santos Ferreira, 37 anos.

O vigilante José Ivan Evangelista da Costa, 27 anos, disse que foi dispensado depois de cinco anos e seis meses de trabalho. "Eles faziam reuniões na empresa e falavam para cada funcionário conseguir 20 votos para o Cristiano. Distribuíam uma lista para cada um. Quando chegou a minha vez, falei que o meu título havia sido cancelado. No mesmo dia fui demitido", conta.

Mais informações aqui, no Correio Brasiliense

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