Durante a inauguração de uma agência do Banco Azteca, em Recife (PE), o Presidente Lula destacou a conversa telefônica com o presidente Bush, na qual mandou o mandatário dos EUA resolver a crise do subprime americano que o Presidente Lula chamou de "calote". Mas, estranhamente, a imprensa brasileira não deu destaque à oferta que Lula fez ao americano. "De Proer, de ajuda aos bancos, aqui no Brasil tem gente experiente nisso. Se quiser posso indicar alguns" disse o Presidente. Lula se referia de maneira irônica, tirando um "sarro",da equipe econômica do ex-presidente FHC que quebrou o páis.
Pois não é que um tucano acreditou que o presidente estava elogiando o Proer?
O e-x ministro tucano Mailson da Nóbrega , escreveu em sua coluna diaria no blog de um tucano..."O presidente Lula reconheceu que o Brasil tem know-how para salvar bancos, isto é, evitar o desastre de crises bancárias. Brincando, ofereceu a tecnologia do Proer ao presidente Bush, que a utilizaria para lidar com a crise no sistema financeiro americano".Mentira. Mentira. Mentira. Ou seu Mailson é muito burro, ou está fingindo ser para usar o discurso do Presidente na próxima campanha eleitoral
A farra do Proer
1995. O inesquecível PROER: Em 1995 o ex-presidente Cardoso deu uma amostra pública do seu compromisso com o capital financeiro e, na calada de uma madrugada de um sábado em novembro de 1995, assinou uma medida provisória instituindo o PROER, um programa de salvação dos bancos que injetou 1% do PIB no sistema financeiro – um dinheiro que deixou o sofrido Tesouro Nacional para abastecer cofres privados, começando pelo Banco Nacional, então pertencente a família Magalhães Pinto, da qual um de seus filhos era agregado. Segundo os ex-presidentes do Banco Central, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, a salvação dos bancos engoliu 3% do PIB, um percentual que, segundo economistas da Cepal, chegou a 12,3%.
O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais.
O caso Marka/FonteCindam
Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo. "
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