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segunda-feira, 7 de abril de 2008

Preso filho de governador do PPS Ivo Cassol (ex-tucano)

Não está descartado o envolvimento do governador de Rondônia Ivo Cassol (atualmente no PPS, após longa passagem pelo PSDB) e seu secretário de finanças, mas por terem fôro privilegiado serão investigados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O filho do Governador do PPS, foi preso na operação Titanic da Polícia Federal, deflagrada hoje.

O objetivo foi desarticular uma organização criminosa instalada no cais do porto localizado em Vila Velha (Espírito Santo), especializada na importação subfaturada de veículos de luxo. Entre os modelos importados estão Ferraris, Lamborghinis, Porsche, Nissan Infiniti, entre outros. Houve também importação fraudulenta de mais de 50 motos de luxo.

Também foram presos Alessandro Cassol Zabott, sobrinho do governador e o ex-senador Mário Calixto Filho (PMDB), atual suplente do Senador Expedito Júnior (PR). O procurador Helder Magno, revelou que as investigações sobre o filho do governador partiram da apreensão de uma lancha que era de Ruan Carlos Abadia e foi vendida pelo braço direito do megatraficante colombiano, o empresário Daniel Marostica, para Adriano Scopel. O empresário capixaba teria pago US$ 1,6 milhão pela embarcação de luxo.

As investigações identificaram um esquema de importação de veículos liderado por Scopel. “Aquela lancha estava em nome do Adriano Scopel, mas era do Abadia, foi a partir disso que se percebeu que o grupo liderado por Scopel tinha um esquema com importação de veículos de alto luxo. Eles corrompiam uma série de servidores da Alfândega e Anvisa. O esquema consistia em declarar nos documentos de importação um valor inferior ao valor real do bem importado”.


O procurador Helder Magno revelou que as investigações sobre o filho de Ivo Cassol, partiram da apreensão de uma lancha que era de Ruan Carlos Abadia e foi vendida pelo braço direito do megatraficante colombiano, o empresário Daniel Marostica, para Adriano Scopel. O empresário capixaba teria pago US$ 1,6 milhão pela embarcação de luxo.

“Aquela lancha estava em nome do Adriano Scopel, mas era do Abadia, foi a partir disso que se percebeu que o grupo liderado por Scopel tinha um esquema com importação de veículos de alto luxo. Eles corrompiam uma série de servidores da Alfândega e Anvisa. O esquema consistia em declarar nos documentos de importação um valor inferior ao valor real do bem importado”.


A empresa importadora TAG conseguiu regime tributário diferenciado em Rondônia graças a uma negociação feita pelo dono Adriano Scopel com o ex-senador, o filho do governador e o próprio Governador Ivo Cassol. O esquema consistia em conceder crédito (devolução) de 85% do valor do imposto devido pela saída interestadual de mercadoria importada. A fraude se deu porque os carros jamais passavam por Rondônia como entrada de mercadoria.

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