Depois de dez anos de investigação, o advogado e ex-vereador José Izar(PTB), um dos expoentes da chamada Máfia dos Fiscais, escândalo de arrecadação de propina que marcou a gestão de Celso Pitta na Prefeitura de São Paulo, foi condenado a oito anos de prisão por concussão (extorsão praticada por funcionário público). Izar não poderá recorrer em liberdade. Até a noite desta quinta-feira, o mandado de prisão não havia sido expedido.
De acordo com sentença da juíza Márcia Tessitore da 4ª Vara Criminal de São Paulo --proferida no dia 31 de março--, o ex-vereador, condenado por "extorsão praticada por funcionário público", não poderá recorrer em liberdade. O ex-vereador e o irmão não puderam recorrer em liberdade porque "foram os beneficiários diretos de todo o esquema criminoso instalado na Administração Regional da Lapa", diz. "A prática criminosa só se instalou em virtude de suas intensas atividades e poderes políticos".
Segundo a acusação, os fiscais pediam de R$ 700 a R$ 1.000 para emitir protocolos de permissão da atividade de ambulante na região da Lapa. O esquema teria movimentado R$ 436 milhões de reais.
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