O contingente de trabalhadores na indústria aumentou 0,6% em janeiro na comparação com o mês anterior, após duas quedas consecutivas. A folha de pagamento real ficou estável, na mesma base de comparação. O número de horas pagas teve expansão de 1,7% em relação a janeiro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação a igual mês do ano anterior, a taxa de emprego na indústria apresentou crescimento de 3,2% em janeiro, o que configura um quadro de 20 altas consecutivas. No acumulado dos últimos 12 meses, o emprego na indústria registra expansão de 2,5%
No confronto com fevereiro de 2007, o contingente de trabalhadores cresceu em 11 dos 14 locais pesquisados. Setorialmente, os maiores impactos positivos, na média nacional de empregos, vieram de alimentos e bebidas (4,8%), meios de transporte (11,8%) e máquinas e equipamentos (10,3%).
Por região, São Paulo (4,6%) exerceu a maior contribuição no total do país, no confronto com fevereiro do ano passado. O Estado representa 37% do número total de empregados na indústria brasileira. O emprego na indústria da região Nordeste cresceu 4,3%, e em Minas Gerais aumentou 3,1%, em relação a fevereiro do ano passado. Em sentido contrário, Espírito Santo (-1,6%) e Ceará (-0,3%) e Santa Catarina (-0,1%) apresentaram decréscimo em fevereiro no índice de emprego industrial.
Na comparação com o mês de fevereiro de 2007, o número de horas pagas aumentou 3,7% e a folha de pagamento real registrou expansão de 4,4%.
No acumulado do primeiro bimestre, o indicador registra alta de 3% em relação a igual período em 2007, com expansão em 11 dos 18 setores analisados. O destaque ficou com o setor de máquinas e equipamentos, que teve elevação de 13,2%, seguido por meios de transporte (10,8%) e produtos de metal (10,2%). Entre os locais pesquisados, São Paulo (4,6%), Nordeste (3,1%) e Minas Gerais (2,8%) se sobressaíram no acumulado de janeiro e fevereiro.
Segundo o IBGE, a expansão no primeiro bimestre deste ano é a maior para o período desde 2005. O elevado nível produtivo da atividade industrial é fator determinante na manutenção dos índices positivos no emprego, diz o órgão.
BNDES terá R$ 250 bi
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá R$ 250 bilhões para financiar a nova política industrial do país até o ano de 2010, disse ontem o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge.
“O BNDES vai ter recursos novos, de algum lugar esses recursos sairão. O banco pode buscar funding (se capitalizar) em organismos internacionais, temos possibilidade de conseguir dinheiro em outros lugares além do Tesouro Nacional”, afirmou. Apesar das promessas de divulgação da nova política industrial na primeira quinzena de abril, o governo já admite adiar o anúncio e apresentá-la apenas na terceira ou quarta semana deste mês.
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