A base aliada na CPI mista dos Cartões, trabalhou muito bem e rejeitou ontem a aprovação de 29 requerimentos de convocação, para impedir o acesso da oposição aos gastos sigilosos do Presidente Lula e de seus familiares.
Por 13 votos a 6, os governistas impediram a convocação da secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, Maria Soledad Castrillo, de seis ecônomos da Presidência, e do presidente do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima Neto.
Os governistas conseguiram limitar as investigações ao governo FHC, já que as únicas informações novas a que a CPI terá acesso se referem à gestão do tucano. Os gastos do governo Lula já estão no Portal da Transparência (www.transparencia.gov.br).
A oposição decidiu criar uma CPI só no Senado. O requerimento, já na Mesa Diretora, deve ser lido na terça-feira. A base aliada continuará tendo maioria na nova CPI, mas a oposição avalia que o debate será mais qualificado.
Sem documentos, a expectativa da oposição era a de buscar nos depoimentos informações sobre os gastos presidenciais. A base aliada concordou apenas em convocar o presidente do Banco do Brasil Cartões, Alexandre Correa Abreu. O objetivo foi o de impedir o encerramento da CPI, como ameaça a presidente da comissão, senadora Marisa Serrano (PSDB
Os oposicionistas aplicaram uma manobra regimental na Comissão de Infra-Estrutura (CI) Senado. Agora, Dilma vai ao Senado esclarecer questões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O senador Marconi Perillo (PSDB-GO) justificou que recuou sobre o dossiê porque tem certeza de que a ministra será constrangida a falar sobre o episódio. Pelo Regimento do Senado, a ministra não é obrigada a abordar o tema, mas também não há restrições para que os senadores não façam questionamentos sobre o material.
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