A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, do PSDB, pediu ontem ao presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, que reveja decisão tomada pelo ministro da Corte, Joaquim Barbosa, que negou medida cautelar, impedindo o estado de tomar empréstimo de US$ 1 bilhão ao Banco Mundial (Bird), sem prévia autorização da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Fazenda. O estado teve a permissão negada pela secretaria porque o Poder Judiciário estadual e o Ministério Público gaúcho não teriam conseguido se adequar aos limites definidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), quanto aos gastos com pessoal. Yeda Crusius alega que a verba se destinaria ao "estabelecimento de um novo ciclo de desenvolvimento" para seu estado. Em 27 de março deste ano, Yeda, embarcou para uma viagem ao Estados Unidos e Canadá. Segundo seu vice Paulo Feijó, Yeda, estava viajando para pedir empréstimo de 1 bilhão de dólares para o Rio Grande do Sul.
Secretário que tomou chope com empresário caiu
O secretário de Planejamento e Gestão do Rio Grande do Sul, Ariosto Culau, pediu demissão, ontem, após ser fotografo pelo jornal Zero Hora tomando chope com o empresário Lair Ferst, indiciado pela Polícia Federal na Operação Rodin, que investiga fraude de R$ 44 milhões contra os cofres públicos gaúchos.
O encontro ocorreu na noite de quinta-feira, num shopping de Porto Alegre, algumas horas depois de Culau ter participado, ao lado da governadora Yeda Crusius (PSDB), do anúncio de que o Executivo ia romper o contrato com a Fundae, uma fundação suspeita de envolvimento na fraude contra o Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
Por volta das 19h de domingo, Culau entregou à Yeda uma carta de renúncia. A demissão ocorreu às 22h. A Operação Rodin foi desencadeada pela PF em novembro de 2007, com a prisão de Ferst e de outros 11 suspeitos de envolvimento na fraude contra o Detran. Membro do PSDB, Ferst está ligado ao esquema. Ao todo, 39 pessoas foram indiciadas.
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