A taxa de desemprego de 8,6% apurada pelo IBGE em março de 2008 foi a menor para um mês de março da série histórica da pesquisa, iniciada em março de 2002. Segundo o gerente da pesquisa mensal de emprego, Cimar Azeredo, a variação da taxa de março em relação a de fevereiro (8,7%) não é considerada "estatisticamente significativa" e o IBGE considera que houve estabilidade na taxa de um mês para o outro.
O IBGE divulgou também que a queda de 14,1% no número de trabalhadores desocupados em março, ante igual mês de 2007, foi o maior recuo apurado ante igual mês do ano anterior desde agosto de 2005.
Massa salarial
A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados, que é a soma de todos os rendimentos de todos os ocupados, chegou a R$ 25,5 bilhões em março, com aumento de 0,5% ante fevereiro e alta de 6,3% ante março de 2007.
O IBGE divulgou ainda que o rendimento médio real domiciliar per capita, nas seis regiões metropolitanas pesquisadas, ficou em R$ 769,38 em março, com alta de 0,8% ante fevereiro e de 4,6% na comparação com março do ano passado.
IBGE: emprego com carteira assinada é recorde
O gerente da pesquisa mensal de emprego do IBGE, Cimar Azeredo, destacou hoje que o porcentual de trabalhadores com carteira assinada no total de ocupados nas seis principais regiões metropolitanas do País chegou a 43,9% em março de 2008, porcentual bem superior a março do ano passado (41,8%), e ainda maior do que no início da série, em março de 2002 (40,8%).
Segundo Azeredo, somando também os militares e os funcionários públicos ao contingente de trabalhadores com carteira, ou seja, reunindo todos os trabalhadores considerados formais entre os ocupados nas seis regiões, o porcentual chegou a 51,6% em março de 2008, o maior porcentual da série histórica. "Em termos de trabalho registrado, formal, é o maior porcentual até hoje", disse. Em março de 2002, esse porcentual era de 48,1%. Para ler mais e ver gráficos, aqui na página do IBGE
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