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quinta-feira, 20 de março de 2008

CPI agoniza e Marisa ameaça pedir pra sair


A CPI da tapioca ainda não morreu, está “agonizando” na UTI. A tucana Marisa Serrano ameaça deixar a presidência da CPI. Dona Marisa quer investigar a fundo, tudo, até a poerira dos arquivos onde estão as notas de compras da presidência. Mas, tanto Marina Serrano quanto seu partido PSDB, não aceitam em hipotese nenhuma que seja investigado as contas do cartão corporativo do ex presidente Fernando Henrique Cardoso. A presidenta da CPI disse que oposição(PSDB/DEM), teria “fechado” acordo com governistas para abafar apuração dos gastos com cartões.Ao mesmo tempo em que PSDB e DEM fazem duros discursos a favor do fim do sigilo, trabalham nos bastidores para que o trabalho da comissão não inclua os gastos realizados durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Pode ser que sim, afinal de contas, um dos criticos do governo Lula,o candidato a presidente, Arthur Virgílio, foi secretário de Fernando Henrique Cardoso, e, segundo aqueles quem tem acesso as contas do ex presidente, Arthur Virgílio, tinha em suas mãos um cartão corporativo. Raul Jungmann,PPS, quando foi ministro do desenvolvimento agrário, também possuia cartão corporativo.José Serra, ministro da saúde no governo FHC, também usou cartão.... Paulo Bernardo avisou ontem: quem quiser apurar as contas do Planalto terá que abrir as contas “tipo b” de Fernando Henrique.Bernardo avisa: “Se querem mesmo que a CPI cumpra seu papel, devem ir atrás dos gastos registrados nessas contas”.“Até agora essa comissão só discutiu o que o governo já havia tornado público”(na internet).

Para se ter uma idéia do que significa a diferença para o PSDB entre investigar despesas com cartão corporativo e com as contas tipo b, basta verificar dados da Controladoria-Geral da União (CGU) referentes ao exercício de 2002(FHC), que demonstram gasto de R$ 229,6 milhões por meio das contas e de apenas R$ 3,6 milhões com cartões. “Essas contas nunca tiveram qualquer transparência. Prevejo que somente quando a CPI começar a investigar esse tipo de gasto vai garantir alguma informação nova”, disse Paulo Bernardo.

O tom usado pelo ministro tem amparo nos números divulgados pela CGU, que demonstram redução progressiva dos gastos do atual governo com as contas tipo b. De 2003 a 2007, por exemplo, a redução foi de 27%. Em meio às divergências entre governo e oposição sobre a importância da comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar o uso dos cartões corporativos, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, decidiu entrar na briga: mandou um recado aos tucanos mais inflamados e deu munição à base aliada sobre como reagir às ameaças dos oposicionistas. Ontem, ao ser ouvido pelos integrantes da comissão, afirmou que o sucesso da CPI — assunto tão discutido na sessão quanto o uso dos cartões — depende diretamente da disposição dos parlamentares para investigar as contas “tipo b”, usadas para receber dinheiro adiantado referente a determinado serviço funcional. “Até agora essa comissão só discutiu o que o governo já havia tornado público. Na minha opinião, se querem mesmo que a CPI cumpra seu papel, devem ir atrás dos gastos registrados nessas contas”, disse.

Na prática, acolher a sugestão de Paulo Bernardo significa aprofundar a investigação sobre a gestão FHC, visto que foi por meio das contas tipo b que foram realizadas praticamente todas as despesas eventuais durante os oito anos dos tucanos à frente da Presidência. Para se ter uma idéia do que significa a diferença para o PSDB entre investigar despesas com cartão corporativo e com as contas tipo b, basta verificar dados da Controladoria-Geral da União (CGU) referentes ao exercício de 2002, que demonstram gasto de R$ 229,6 milhões por meio das contas e de apenas R$ 3,6 milhões com cartões. “Essas contas nunca tiveram qualquer transparência. Prevejo que somente quando a CPI começar a investigar esse tipo de gasto vai garantir alguma informação nova”, disse Paulo Bernardo.

Extinção
O tom usado pelo ministro tem amparo nos números divulgados pela CGU, que demonstram redução progressiva dos gastos do atual governo com as contas tipo b. De 2003 a 2007, por exemplo, a redução foi de 27%. “Nossa intenção é de que até julho o uso da conta tipo b seja totalmente extinto e que todos os saques realizados com os cartões sejam divulgados na internet”, anunciou em depoimento a CPI o ministro da CGU, Jorge Hage.

Além de defender o aprofundamento das investigações referentes às contas tipo b, Paulo Bernardo também propôs que o Congresso discuta um projeto que proíba o adiantamento de pagamentos para servidores, abolindo-se todas as formas alternativas de pagamentos e mantendo-se apenas os cartões corporativos. O ministro do Planejamento também disse aos parlamentares que caso alguém queira quebrar o sigilo de alguns gastos realizados pela Presidência, poderá propor um projeto para modificar a lei em vigor.

Ao comentar sobre as despesas realizadas por meio de cartão corporativo, o ministro da CGU falou sobre a compra de uma mesa de sinuca utilizando a forma de pagamento e disse que a polêmica em torno da compra de uma tapioca pelo ministro do Esporte, Orlando Silva, demonstrou preconceito com o alimento de origem nordestina. “Se fosse um cheeseburguer ou um hambúrguer, talvez não tivessem feito tanto barulho. Tenho a impressão que encontraremos algo pior do que uma tapioca na auditoria que estamos realizando”, disse.

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