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sexta-feira, 7 de março de 2008

O perigo de só ouvir o PIG sem crítica

O pessoal que demoniza as FARC, incluindo os colunistas do PIG, estão ofendendo a inteligência dos seus leitores / espectadores, por apresentarem um raciocínio raso e rasteiro, no papel do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe

Considerar as FARC insurgentes ou terroristas, exige conhecer a história e conjuntura colombiana.

As FARC já negociaram a paz para tornarem-se partido político, e com armas depostas, seus membros sofreram perseguição e assassinatos. Então é preciso conhecer até que ponto o caminho das armas é imposição das próprias estruturas de governos colombianos. Por outro lado, o sequestro de civis, contribui para denegrir a imagem. Por isso é um assunto complexo, para tratar superficialmente, como faz o PIG.

Vamos supor que o raciocínio simplista do PIG estivesse certo, e as FARCs fossem todo o "mal" a ser combatido.
Pior ainda, quando incluem o tráfico de drogas nessa equação.

Então, por esse raciocínio, Uribe é que seria o inimigo, por ser um governo leniente, pois, mesmo recebendo 4 bilhões de dólares de ajuda militar dos EUA, as FARCs controlam amplos territórios colombianos, e os sequestrados estão em solo colombiano.

Para completar, o tráfico existe após o cultivo de drogas em solo colombiano, também sob a guarda e negligência ou cumplicidade do governo de Uribe.

O raciocínio leva à conclusão de que é Uribe quem representa uma ameaça aos vizinhos, ao não conseguir combater nem apaziguar as FARCs, nem impedir a produção de drogas, que, atravessam a fronteira para países vizinhos.

Ao adotar estas teses, Uribe deveria receber sanções por não controlar suas fronteiras, permitindo o livre trânsito de traficantes, drogas e armas de dentro para fora da Colômbia.

O PIG teria obrigatoriamente que concluir que Uribe representa uma ameaça aos países vizinhos (Equador, Peru, Brasil e Venezuela) pelo que NÃO faz na Colômbia.

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