O ministro da Defesa, Nelson Jobim, foi ao Senado ontem para desmentir o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), que discursara sobre um suposto esquema de fornecimento clandestino de armas do Brasil para a Venezuela. Jobim reconheceu remessas legais de munição e de matéria-prima para a fabricação de gás lacrimogêneo. O ministro da Defesa foi alertado sobre a denúncia pelos líderes do governo no Congresso e decidiu imediatamente dar explicações aos senadores.
O transporte das armas, segundo a denúncia, teria sido feito pela TAM. À noite, a empresa divulgou uma nota. Diz que, a pedido do Ministério da Defesa, realizou, "em caráter de urgência, uma pesquisa em seus registros dos últimos 15 dias, sem encontrar nenhuma exportação de armas". Em seguida, "iniciou buscas nos dias anteriores, localizando uma exportação de uma carga de revólveres Taurus para um importador venezuelano, totalizando 1.329,4 kg" A TAM informou que a exportação, seguiu todos os trâmites legais, contou com as autorizações oficiais devidas, e o transporte desse tipo de carga pela TAM é autorizado pelo Exército (Certificado de Registro nº 34704, de 11.10.2006, válido até 30.09.2008), emitiu a permissão ao exportador (Guia de Tráfego nº 000319/2008, de 15.01.2008). Na conversa com os líderes partidários, realizada no gabinete do presidente do Senado, Garibaldi Alves, Jobim deu a entender que as Forças Armadas brasileiras reforçaram a vigilância na Amazônia em razão do conflito envolvendo Colômbia, Equador e a Venezuela. A pergunta sobre o reforço da vigilância foi feita pelo senador Eduardo Azeredo (PSB-MG). O ministro disse que responderia pessoalmente, o que foi entendido por todos como uma confirmação.
Em seu discurso, à tarde, Virgílio atribuiu suas informações a uma empresa de inteligência denominada World-Check,(era mentira) segundo as quais quatro vôos secretos da TAM foram programados entre os dois países, sendo que o primeiro já teria decolado com uma tonelada e meia de armamentos, e os outros três levariam dez toneladas cada.
Segundo a empresa de inteligência, o tipo de armamento enviado e por enviar era desconhecido, mas a estimativa era de que entre 50 mil e 70 mil unidades seriam levadas e entregues a Hugo Chávez, nos quatro carregamentos.
Jobim chegou ao Senado cercado de militares de alta patente. Numa conversa breve, ele disse aos líderes partidários de que o Brasil não enviara armamentos para a Venezuela de forma ilegal. "A notícia não tem nenhuma procedência", disse Jobim. Segundo o ministro, o que houve para a Venezuela foram pequenas remessas de balas de borracha, munição para pistiolas Taurus e matéria-prima para a fabricação de gás lacrimogêneo.
Um dos senadores presentes, Flexa Ribeiro (PSDB-PA),( com cara de idiota, por ter acreditado na mentira do Arthur Virgilio) questionou a segurança do transporte de munição em vôo comercial. O ministro ficou de enviar mais informações para o Senado, mas mesmo a oposição se deu por satisfeita com as explicações. "Foi positiva a vinda dele", disse o senador Tasso Jereissati. Virgílio, que foi informado sobre a publicação da empresa World-Check por um funcionário do Palácio do Planalto, fez um novo discurso, no qual esclareceu que fizera a denúncia "sob ressalvas". Mas não gostou muito do que ouviu de Jobim: o tipo de material vendido à Venezuela se presta "à repressão de civis pela milícia chavista".
Veja aqui outro mico que o senador já pagou no congresso
O transporte das armas, segundo a denúncia, teria sido feito pela TAM. À noite, a empresa divulgou uma nota. Diz que, a pedido do Ministério da Defesa, realizou, "em caráter de urgência, uma pesquisa em seus registros dos últimos 15 dias, sem encontrar nenhuma exportação de armas". Em seguida, "iniciou buscas nos dias anteriores, localizando uma exportação de uma carga de revólveres Taurus para um importador venezuelano, totalizando 1.329,4 kg" A TAM informou que a exportação, seguiu todos os trâmites legais, contou com as autorizações oficiais devidas, e o transporte desse tipo de carga pela TAM é autorizado pelo Exército (Certificado de Registro nº 34704, de 11.10.2006, válido até 30.09.2008), emitiu a permissão ao exportador (Guia de Tráfego nº 000319/2008, de 15.01.2008). Na conversa com os líderes partidários, realizada no gabinete do presidente do Senado, Garibaldi Alves, Jobim deu a entender que as Forças Armadas brasileiras reforçaram a vigilância na Amazônia em razão do conflito envolvendo Colômbia, Equador e a Venezuela. A pergunta sobre o reforço da vigilância foi feita pelo senador Eduardo Azeredo (PSB-MG). O ministro disse que responderia pessoalmente, o que foi entendido por todos como uma confirmação.
Em seu discurso, à tarde, Virgílio atribuiu suas informações a uma empresa de inteligência denominada World-Check,(era mentira) segundo as quais quatro vôos secretos da TAM foram programados entre os dois países, sendo que o primeiro já teria decolado com uma tonelada e meia de armamentos, e os outros três levariam dez toneladas cada.
Segundo a empresa de inteligência, o tipo de armamento enviado e por enviar era desconhecido, mas a estimativa era de que entre 50 mil e 70 mil unidades seriam levadas e entregues a Hugo Chávez, nos quatro carregamentos.
Jobim chegou ao Senado cercado de militares de alta patente. Numa conversa breve, ele disse aos líderes partidários de que o Brasil não enviara armamentos para a Venezuela de forma ilegal. "A notícia não tem nenhuma procedência", disse Jobim. Segundo o ministro, o que houve para a Venezuela foram pequenas remessas de balas de borracha, munição para pistiolas Taurus e matéria-prima para a fabricação de gás lacrimogêneo.
Um dos senadores presentes, Flexa Ribeiro (PSDB-PA),( com cara de idiota, por ter acreditado na mentira do Arthur Virgilio) questionou a segurança do transporte de munição em vôo comercial. O ministro ficou de enviar mais informações para o Senado, mas mesmo a oposição se deu por satisfeita com as explicações. "Foi positiva a vinda dele", disse o senador Tasso Jereissati. Virgílio, que foi informado sobre a publicação da empresa World-Check por um funcionário do Palácio do Planalto, fez um novo discurso, no qual esclareceu que fizera a denúncia "sob ressalvas". Mas não gostou muito do que ouviu de Jobim: o tipo de material vendido à Venezuela se presta "à repressão de civis pela milícia chavista".
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