O Supremo Tribunal Federal (STF) comprou esta semana um sofá de dois lugares por R$ 10.650,00. A aquisição foi feita na véspera da posse do ministro e presidente do STF, Gilmar Mendes, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocasião em que criticou a construção de novas sedes para o Poder Judiciário e defendeu critérios para as obras. O ministro também disse que, em alguns casos, pode estar havendo excessos.
O ministro Gilmar Mendes também disse, ao tomar posse no CNJ, que, em algumas obras do Judiciário, pode estar havendo excessos. “Tenho a impressão que este é um tema sensível. É preciso que encontremos critérios, diretrizes padrões para sabermos de fato se aqui ou acolá pode estar tendo excesso. Administramos um orçamento exíguo, com limitações. Em alguns casos temos comarcas em que falta papel, questões básicas ligadas à informática. E em outros casos verificamos às vezes um excesso quanto à construção de obras. É preciso que estabeleçamos um padrão adequado. Essas insinuações às vezes podem ser acusações legitimas”, destacou Mendes.
Já o ministro Marco Aurélio Mello, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ironizou a declaração de Mendes. Marco Aurélio tem sido o maior defensor da manutenção do orçamento do Poder Judiciário. “Vamos conseguir uma sede para o CNJ. Ele tem como atribuição planejar o Judiciário como um todo. Não é desejável funcionar no mesmo prédio do Supremo”, comentou.
Supremo gastou R$ 2 milhões com mobiliário em 2007
No ano passado, o STF gastou R$ 2 milhões apenas com mobiliário em geral. Já a União (Executivo, Legislativo e Judiciário) gastou R$ 328,9 milhões com o mesmo item. Esse gasto da União com a compra de mobília em geral foi superior, por exemplo, aos gastos do governo federal com o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil em 2007, R$ 274,3 milhões. Leia mais
O ministro Gilmar Mendes também disse, ao tomar posse no CNJ, que, em algumas obras do Judiciário, pode estar havendo excessos. “Tenho a impressão que este é um tema sensível. É preciso que encontremos critérios, diretrizes padrões para sabermos de fato se aqui ou acolá pode estar tendo excesso. Administramos um orçamento exíguo, com limitações. Em alguns casos temos comarcas em que falta papel, questões básicas ligadas à informática. E em outros casos verificamos às vezes um excesso quanto à construção de obras. É preciso que estabeleçamos um padrão adequado. Essas insinuações às vezes podem ser acusações legitimas”, destacou Mendes.
Já o ministro Marco Aurélio Mello, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ironizou a declaração de Mendes. Marco Aurélio tem sido o maior defensor da manutenção do orçamento do Poder Judiciário. “Vamos conseguir uma sede para o CNJ. Ele tem como atribuição planejar o Judiciário como um todo. Não é desejável funcionar no mesmo prédio do Supremo”, comentou.
Supremo gastou R$ 2 milhões com mobiliário em 2007
No ano passado, o STF gastou R$ 2 milhões apenas com mobiliário em geral. Já a União (Executivo, Legislativo e Judiciário) gastou R$ 328,9 milhões com o mesmo item. Esse gasto da União com a compra de mobília em geral foi superior, por exemplo, aos gastos do governo federal com o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil em 2007, R$ 274,3 milhões. Leia mais
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