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terça-feira, 11 de março de 2008

Escândalo em prefeitura tucana. A mídia esconde


Nós temos percebido que a imprensa tem manipulado a notícia e nos privado do direito a uma informação isenta. Só tem nos fornecido a meia verdade que interessa apenas à mídia e ao seu partido. Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores e golpistas, de baixa qualidade técnica, sensacionalistas e com atidudes terroristas, e uma rede de televisão com tamanho grau de hegemonia, adotam postura tão escandalosamente preconceituosas e hostís com relação a um presidente democraticamente eleito com ampla maioria dos votos, como acontece no Brasil... A Rede Globo e a mídia golpista em geral, só reconhece como legitimo os partidos PSDB e PFL, a eles protegem e blindam.

O programa Fantastico deste último domingo falou sobre indignação, dinheiro público pra se divertir com garotas de programa. Esse era o plano de alguns dos políticos--DO PSDB-- acusados de fraudar licitações em Santa Isabel, na Grande São Paulo. No entanto a Globo escondeu o nome do partido PSDB. A Folha, Estadão, O Globo...tão acostumada reproduzir as reportagens da Globo quando o assunto é contra Lula, dessa vez, não mencionou a reportagem. O que você vai ler agora é pra deixar indignado qualquer cidadão de bem deste país. São conversas descaradas dos TUCANOS, por telefone, entre políticos de um município Eles se referem de maneira agressiva a moradores de rua e conversam abertamente sobre fraudes.

Exclusivo: o que você vai ouvir agora é pra deixar indignado qualquer cidadão de bem deste país. São conversas descaradas, por telefone, entre políticos de um município da Grande São Paulo.

Eles se referem de maneira agressiva a moradores de rua e conversam abertamente sobre fraudes em licitações e desvios milionários de dinheiro público. Um escândalo.

Usar dinheiro público pra se divertir com garotas de programa. Esse era o plano de alguns dos políticos do PSDB acusados de fraudar licitações em Santa Isabel, na Grande São Paulo.

Segundo a polícia, os secretários municipais de Governo e de Finanças tiveram a idéia no dia da assinatura de um contrato que poderia render uma propina milionária.

Donato: “Em torno de R$ 1 milhão. Ele falou assim: ‘Ah, se fechar hoje, nós vamos tudo para o Bahamas’”.
Antonio: É. (risos)

O Bahamas, apontado como um luxuoso ponto de prostituição, foi fechado no ano passado pela prefeitura de São Paulo e pela polícia.

A suspeita é de que pelo menos R$ 5 milhões tenham sido desviados da prefeitura de Santa Isabel nos últimos três anos.

Com autorização da Justiça, os telefonemas de secretários e de assessores foram gravados entre dezembro de 2007 e fevereiro deste ano.

De acordo com a investigação, o secretário de Governo, Donato Matarazzo, comandava o esquema.

Numa das conversas, ele diz a um homem identificado como Pedro que R$ 2,5 milhões da Secretaria de Obras simplesmente sumiram. Ele lamenta a possibilidade de o dinheiro ter ido para o bolso de outros funcionários públicos.

Donato: “Agora eu descubro que não tem R$ 2,5 milhões. Todo mundo faz os seus esquemas e a gente fica chupando o dedo.
Pedro: “Tá bom”.
Donato: “Nós estamos meio desesperados aqui, cara”.

Em vários setores da prefeitura, como educação e saúde, os policiais encontraram fraudes. Entre elas, notas frias de pagamentos de produtos que nunca foram entregues.

“O objetivo final era pegar dinheiro, isto está claro nas investigações”, diz o delegado Jorge Vidal.

Na terça-feira passada, Donato Matarazzo e outros três secretários foram presos. O de Educação está foragido. Todos foram demitidos.

O prefeito diz que não sabia de nada. Que é rico e que todo mês doa o salário de R$ 8 mil.

“Não tenho salário, não uso gasolina da prefeitura, não uso celular da prefeitura, sou um voluntário para esta cidade”, afirma Hélio Buscarioli(PSDB), prefeito de Santa Isabel.

Graças a um hábeas corpus, os suspeitos ficaram menos de 48 horas na cadeia. Os secretários Donato Matarazzo e Orlando Santana, do Meio Ambiente, não quiseram gravar entrevista. Em nome deles, falou o advogado.

“Não existe nesse inquérito policial nada que demonstre ter havido desvio, ou seja, eles são absolutamente inocentes de todo e qualquer desvio”, afirma o advogado Carlos Kauffman.

O secretário de Finanças, Antonio Guimarães, não quis comentar o caso e o de Obras, Francisco Buosi, não foi encontrado.

Uma das praças de Santa Isabel é uma espécie de ponto de encontro de moradores de rua. Eles ficam dia e noite por lá. Gravações feitas durante a investigação revelaram um esquema covarde e vergonhoso para expulsar essas pessoas da cidade.

A conversa é entre o assessor jurídico da prefeitura, Luciano Peres, e a secretária de Promoção Social Laura Pedroso, que não estava entre os presos desta semana.

Luciano: “Nós não temos como arrastar esse povo pra outro lugar, a não ser embebedando e levando embora daqui”.
Laura: “O que eu faço?”
Luciano: “Nós vamos pegar a perua e levar lá para o Rio de Janeiro”.
Laura: “Isso”.
Luciano: “Acho que é a única oportunidade, venha passear, vamos resolver, e leva embora, Dona Laura”.

O assessor tem ainda outra proposta para sumir com os moradores de rua.

Luciano: “Nem que seja só for pra fazer só uma obra de jardinagem, Dona Laura, mas fecha a praça inteira com tapume e coloca lá: mais uma obra do governo Hélio Buscarioli”.
Laura: “Ah, só se for isso, então. Daí, eles somem dali. É verdade”.

Mas o assessor insiste na idéia que ele considera a melhor solução.

Luciano: “Vê um jeito de colocar num carro e levar, mas levar pra bem longe mesmo, pelo menos uns 400 quilômetros daqui”.
Laura: “Isso”.
Luciano: “A senhora entendeu? Não uma cidade do interior, uma cidade grande porque aí não tem como voltar. A senhora entendeu?”
Laura: “Entendi”.

Procurada pelo Fantástico, a secretária Laura Pedroso não quis falar sobre o assunto. Em entrevista ao repórter Edson Ferraz, da TV Diário, o assessor jurídico disse que nenhum morador de rua deixou a cidade de forma violenta e que a conversa foi uma brincadeira infeliz.

“Nós não trabalhamos 100% sérios aqui, às vezes para descontrair a gente faz alguma brincadeira. Confesso que foi uma brincadeira de mau gosto, não deveríamos ter usado alguns termos, mas dentro da privacidade, a gente conversa com mais liberdade”, disse o assessor jurídico Luciano Ferreira Peres.

Emocionado, o delegado que chefia a investigação diz ter sofrido ameaças por telefone.

“Falaram que tinham mexido com quem não deveria e que sabia onde tava minha filha estudando, onde minha esposa trabalhava, que era tempo de parar ainda”, conta o delegado Jorge Vidal Pereira.

Hoje, a família do delegado está sob proteção policial. E ele diz que vai levar o caso até o fim.

“Eu acho que é uma canalhice o sujeito apropriar de dinheiro público e ainda querer intimidar quem está ao lado da lei. Mas isso não mudou o curso das investigações, nem vai mudar”, garante o delegado. (Fantastico)


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