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segunda-feira, 17 de março de 2008

Assembléia de Alagoas reúne ladrões, assassinos, corruptos...


A Assembléia Legislativa de Alagoas -investigada pela Polícia Federal por suspeita de desvio de recursos públicos- abriga parlamentares suspeitos de homicídio, formação de quadrilha, furto de energia elétrica e porte ilegal de armas. Dos 27 deputados estaduais, 11 já foram indiciados pela PF por suspeita de participação em esquema de desvio de dinheiro público que causou um prejuízo de cerca de R$ 280 milhões nos últimos sete anos. Além disso, três ex-deputados -que deixaram o Legislativo em fevereiro de 2007- também foram indiciados.

Um dos 11 indiciados, João Beltrão (PMN), foi denunciado no ano passado pelo assassinato de Paulo José Gonzaga dos Santos, no município de Santa Luzia do Paruá (MA).

Em 2000, João Beltrão e o deputado Antônio Albuquerque (DEM), atualmente afastado pela Justiça da presidência da Assembléia alagoana, foram apontados em depoimentos dados à CPI do Narcotráfico, em Maceió, como sendo mandantes de homicídios e de roubo de carga no Estado.

O deputado Cícero Ferro (PMN) foi denunciado em janeiro pelo Ministério Público de Alagoas por homicídio. Ele é apontado como autor intelectual do assassinato do vereador Fernando Aldo, de Delmiro Gouveia (no sertão alagoano).

O deputado Marcos Barbosa (PPS) responde a processo, acusado de ter encomendado o homicídio do líder comunitário Edvaldo Guilherme da Silva, conhecido como Baré-Cola, em janeiro de 2006.

O deputado estadual Marcelo Victor (PTB), que está em seu primeiro mandato, foi acusado de agredir um fiscal da Ceal (Companhia Energética de Alagoas) que encontrara uma ligação clandestina de energia na casa de um familiar do deputado. Os deputados, que têm foro privilegiado em questões criminais, só podem ser denunciados pelo procurador-geral da Justiça e julgados pelo Tribunal de Justiça. Além disso, podem ter os processos criminais contra eles suspensos pelo voto da maioria de seus colegas enquanto durar o mandato.
Um dos 11 indiciados, João Beltrão (PMN), foi denunciado no ano passado pelo assassinato de Paulo José Gonzaga dos Santos, no município de Santa Luzia do Paruá (MA), em 2000.

Segundo a denúncia, Beltrão encomendou a morte de Santos -de quem havia comprado a fazenda Bons Amigos, em Santa Luzia- pois o fazendeiro cobrou do deputado um pagamento. Oito dias depois da cobrança, o fazendeiro foi morto em uma emboscada. O deputado é investigado por um crime semelhante no Tocantins.

Em 2000, João Beltrão e o deputado Antônio Albuquerque (DEM), atualmente afastado pela Justiça da presidência da Assembléia alagoana, foram apontados em depoimentos dados à CPI do Narcotráfico, em Maceió, como sendo mandantes de homicídios e de roubo de carga no Estado. Em depoimento à CPI, os dois parlamentares negaram as acusações.

O deputado Cícero Ferro (PMN) foi denunciado em janeiro pelo Ministério Público de Alagoas por homicídio. Ele é apontado como autor intelectual do assassinato do vereador Fernando Aldo, de Delmiro Gouveia (no sertão alagoano).
Segundo a investigação feita pela Polícia Civil, a morte de Aldo foi encomendada por Ferro depois que ele criticou publicamente o deputado. Há duas semanas, 16 deputados estaduais aprovaram requerimento que solicitava a suspensão do processo penal contra Ferro.

Cícero Ferro está entre os 11 indiciados pela PF. No mês passado, o deputado foi denunciado novamente pelo Ministério Público do Estado por porte ilegal de armas. Em dezembro, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa dele, a PF encontrou munições e armas irregulares, algumas delas pertencentes à Polícia Militar de Alagoas. Ele foi preso em flagrante.
O deputado Marcos Barbosa (PPS) responde a processo, acusado de ter encomendado o homicídio do líder comunitário Edvaldo Guilherme da Silva, conhecido como Baré-Cola, em janeiro de 2006.

Em fevereiro, o deputado estadual Marcelo Victor (PTB), que está em seu primeiro mandato, foi acusado de agredir um fiscal da Ceal (Companhia Energética de Alagoas) que encontrara uma ligação clandestina de energia na casa de um familiar do deputado.
Segundo representação feita ao Ministério Público pela presidência da Ceal, Victor agrediu o fiscal a coronhadas de pistola no peito e ameaçou outro fiscal. Vitor negou a agressão. Folha

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