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quarta-feira, 5 de março de 2008

Arthur virgílio cai do "caixote" em que subiu

O presidenciável tucano Arthur Virgílio "subiu no caixote" do plenário, para aparecer, denunciando uma notícia que viram na internet e contaram para ele:

"Um avião da TAM com 1,5 toneladas em armamentos teria partido do Brasil com destino à Venezuela e cumprido a primeira etapa de um carregamento secreto de 31 toneladas e meia a ser completado em quatro vôos, sendo os três últimos de dez toneladas cada. Foi o que publicou na Internet a agência privada de inteligência World Check".

Para evitar que os boatos de Virgílio se transformassem na nova crise fabricada pelo PIG, foi necessário o Ministro da Defesa, deslocar-se até o Senado para reunir-se com os senadores e desmentir.

Ao contrário da teoria de conspiração do "presidenciável" tucano, o Brasil tem um intenso comércio exterior com a Venezuela, completamente legal, com guias de exportação, incluindo vendas de armas e munições por empresas brasileiras.

Se o gabinete do Senador, com uma assessoria que custa os olhos da cara ao contribuinte, se desse ao trabalho de entrar na Internet e consultasse a página oficial do Ministério do Desenvolvimento, encontraria lá, no sistema Aliceweb, o detalhamento das exportações brasileiras, assim como existe o portal da transparência para despesas.

Consultando exportações de armas para a Venezuela de janeiro de 2007 a janeiro de 2008, encontramos:


VIRGÍLIO É REPETENTE EM FAZER PAPEL DE BOBO POR BOATOS NA INTERNET

Em março do ano passado (2007),

Arthur Virgílio subiu no caixote, para denunciar, furioso, o que vira na Internet:

"Tem notícia da maior gravidade que devo trazer ao conhecimento da Casa. Ela está no site da Agência Amazônia, sob o título "Laboratório americano propõe privatizar a Amazônia'", alertou.

"Estou convidando essa empresa a se fazer representar em uma reunião da Subcomissão da Amazônia, que funciona na Comissão de Relações Exteriores (...), porque a notícia pareceu-me extremamente grave" (clique aqui para ler).

O tal laboratório
norte-americano, Arkhos Biotech, era uma empresa fictícia criada em jogo virtual --"Alternate Reality Games" (ARGs).

O jogo era patrocinado pelo Guaraná Antarctica, feito em parceria com a Editora Abril.

A brincadeira tinha como eixo uma misteriosa estória envolvendo o biólogo Miro Bittencourt, que teria descoberto segredos da fabricação do guaraná.

A Arkhos é a vilã que queria a Amazônia sob controle privado.

Que "mico", hein?

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