Golpe do baú é popularmente conhecido como casamento por interesse. Um dos conjugues casa-se por amor. Outro finge amor, mas casa-se por mero interesse no dinheiro do outro.
O governo demo-tucano de José Serra em São Paulo está consumando o golpe do baú dado no eleitor paulista ao anunciar a venda a CESP (Companhia geradora de energia elétrica de São Paulo).
Quando um casal quer vender um imóvel que pertença aos dois, precisa do consentimento do conjugue, senão a venda não tem valor.
No caso da venda da CESP, é pior. A CESP não é propriedade do governador, e ele quer vender o bem DOS OUTROS.
A CESP é patrimônio da população paulista, e só ela deveria ter poderes de autorizar a venda mediante plebiscito.
José Serra não fez sua campanha eleitoral anunciando que privatizaria a CESP. Por isso ele está dando o golpe do baú no eleitorado paulista.
Ele assumiu o controle do Estado por 4 anos para zelar bem do patrimônio paulista, e em vez de fazer isso, liquida a riqueza construída com suor e sacrifício por mais de uma geração.
Esse discurso demo-tucano de que estatal é ineficiente, só vale quando a administração da estatal também é demo-tucana. No governo Lula a Petrobrás, a Eletrobrás, Furnas, todas tornaram-se eficientes, e tem suas ações bem aceitas até no mercado internacional.
A COPEL (empresa estatal de eletricidade do Paraná), tornou-se eficiente com o governador Requião. A CEMIG (de Minas Gerais) é eficiente desde o período em que Itamar Franco foi governador de MG. Aécio, que é tucano mas sabe que o povo mineiro não aceitaria a venda da CEMIG, nem toca no assunto de privatizá-la.
O povo paulista e a oposição ao governador, precisam insurgirem-se contra esta venda da CESP, contra esse golpe do baú que lesa seu patrimônio, porque depois de consumada, quem vai pagar a conta pelo resto da vida é o povo.
Já vimos esse filme antes, e depois de privatizada, virão as chantagens dos donos privados por aumento de tarifas para não ter apagão em São Paulo.
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