Difícil encontrar alguém que faça uso dos hospitais públicos e defenda o SUS, não é mesmo?. Filas enormes, atendimentos que levam horas para acontecer,falta de médicos. Ocorre que a estrutura do SUS é comparada à dos melhores sistemas de saúde do mundo como Cuba, Reino Unido e Canadá. Basta observar que, se não houvesse o Sistema Único de Saúde, quem ganha R$ 400 nunca poderia pagar um transplante de órgão ou uma tomografia.
Animado com o filme Sick (doente), de Michael Moore, o ministro Temporão abriu as portas do Cine Brasília para funcionários do Ministério, convidados e público em geral. Queria que todos constatassem que o fiel da balança deveria pender também para o lado do patrimônio conquistado pela sociedade brasileira. Como mostra Moore, nos Estados Unidos o alto custo em tratamentos levou muita gente à ruína financeira.
Muda o panorama de que os norte-americanos que trabalham têm cobertura de planos de saúde privados oferecidos pelos empregadores. O filme mostra casos de pessoas que tiveram que vender a casa para ter condições de arcar com os custos de diversos tratamentos. Comunidades de baixa renda são atendidas pelo plano Medicaid; os idosos, pelo Medicare. O problema se concentra em quem paga impostos. Esses, além do plano privado, têm que se prevenir com um seguro saúde.
No Brasil, o fim da CPMF não desanimou o ministro da Saúde. Temporão adotou a gestão estratégica. Metas alcançadas, prestação de contas obrigatória, assistência pré-hospitalar para desafogar os hospitais das capitais. São medidas para gerar economia. Moore tem intenção de influenciar as campanhas primárias com a provocação dos candidatos. Saúde dá muito mais votos que energia, por exemplo
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