Os procuradores do Ministério Público Federal no Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima e Eliana Pires Rocha defenderam nesta quinta-feira a manutenção do uso dos cartões corporativos do governo federal. No entanto, sugeriram que o limite de saque seja reduzido e ainda extintos outros instrumentos para utilização de recursos públicos.
Lima e Rocha são responsáveis pelos dois inquéritos civis públicos que investigam se houve abusos no uso dos cartões pelos ministros Matilde Ribeiro (Igualdade Racial), Altemir Gregolin (Pesca) e Orlando Silva (Esporte).
Segundo o procurador, o ideal seria "universalizar" o sistema dos cartões corporativos de tal forma que fosse o único mecanismo para utilizar recursos públicos. De acordo com ele, o sistema permite que haja mais transparência no acompanhamento dos gastos e também nas informações relativas ao uso do dinheiro.
Sem apontar um número específico, Lima e Rocha sugeriram que fosse limitado o valor para saques em espécie utilizando os cartões. O limite atual é de R$ 8.000 mensais. Para os procuradores, além de informar sobre eventuais saques, o responsável pelo cartão deveria também justificar o motivo da retirada em espécie
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