Cartão corporativo é cartão de pessoa jurídica (seja empresa, seja Estado). Tanto faz se é débito ou de crédito.
Então por quê o governo demo-tucano de José Serra se apressou em dizer que o SERRAcard não era corporativo, se ele de fato era?
A resposta é: por causa da estratégia de marketing político embutida na notícia.
Os cartões do governo Federal, oficialmente se chamam Cartão de Pagamento do Governo Federal - CPGF.
Mas para ter o efeito desejado pelo PIG, de extravagância com dinheiro público no imaginário popular, chamaram apenas de "cartão corporativo".
A idéia era passar a imagem de um cartão para executivos, sofisticados, daqueles que dá status a quem tem, sem limites. E passar a idéia que é coisa de gente rica.
Coisa que tucanos, demos, banqueiros, Fiesp e jornalistas marajás do PIG estão acostumados a usar.
Quando na verdade o cartão do governo federal é regulamento por lei, tem limites, tem que prestar contas dos gastos, e tem que obedecer ao orçamento prévio (é claro que mesmo assim existe gente que burla).
O PIG passou dias construindo essa imagem deturpada quando enchiam a boca e noticiavam o "cartão corporativo", com ironia.
Então, quanto o SERRAcard veio à tona, os demo-tucanos de José Serra se apavoraram.
Viram a imagem do "cartão corporativo" cair como uma luva nos emplumados tucanos (como na foto acima).
Por isso se apressaram em inventar que o SERRAcard trata-se cartão de débito, ou "sistema eletrônico de pagamentos" e não um cartão corporativo.
Pode ser cartão de débito ou crédito, mas que é corporativo é, e quem paga é o contribuinte do mesmo jeito.
O duro é ver a TV e os jornais repetindo as desculpas esfarrapadas sem qualquer questionamento.
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