Não sei quantos processos tramitam no Judiciário solicitando direito de resposta a emissoras de televisão, rádio e a jornais e revistas. Lembro-me de três situações em que a GLOBO ficou em palpos de aranha com as costumeiras mentiras e armações da rede.
A primeira delas em 1982, quando da tentativa de fraude na totalização dos votos das eleições para o governo do Estado do Rio de Janeiro. Um esquema montado pela PROCONSULT, empresa responsável por aquela totalização e que transformava os votos brancos em votos a favor do candidato da ditadura Wellington Moreira Branco. O prejudicado era Brizola.
A GLOBO tratou de criar um fato, a possível virada de Moreira Franco, preparando a opinião pública para o inacreditável (Brizola liderava todas as pesquisas) e se viu na contingência de ter Brizola em seu estúdio questionando e denunciando a fraude, pois um dos responsáveis pela PROCONSULT querendo levar um por fora, confessou a César Maia que havia um programa modificando o resultado do pleito na totalização.
Brizola foi irônico naquela noite, corajoso como sempre. Desmoralizou a tal ponto a GLOBO que o próprio diretor de jornalismo da GLOBO à época Armando Nogueira, normalmente tranquilo, se confundiu, tentou explicar o inexplicável, mas teve que ouvir em situação constrangedora que "as urnas dos currais chegam primeiro que as urnas de Bangu com toda o poder da GLOBO". É que a apuração paralela da GLOBO já contabilizava os votos brancos transformados em votos para Moreira Franco.
A segunda, foi quando o próprio Brizola conseguiu na Justiça, sabe-se lá como, fato raríssimo, o direito de responder a uma das contínuas mentiras do JORNAL NACIONAL a seu respeito. Cid Moreira, apresentador do JORNAL DA MENTIRA, leu o texto do governador refutando fatos inverídicos noticiados pela rede. Parecia velório.
E a terceira agora, em 2006, no dia das eleições presidenciais. O governador do Paraná, Roberto Requião, reeleito depois de uma campanha de mentiras e fraudes contra ele, chamou Miriam Leitão de mentirosa, a rede GLOBO de partido político das grandes empresas e Pedro Bial de moleque de recados. A emissora, ainda que atenuando a linguagem, se viu na contingência de dizer que errou em relação ao fato. Dizia respeito a uma montagem, truque de edição, no Porto de Paranaguá.
A GLOBO estava a serviço dos grupos interessados na privatização do porto que financiou a campanha do adversário de Requião, o senador Osmar Dias, irmão do dissimulado Álvaro Dias.
E Requião paga até hoje o preço do seu desassombro, da sua coragem. É boicotado, muitas vezes impedido de falar na emissora oficial do seu estado e alvo da maledicência deliberada de boa parte da imprensa, já que a mídia, a grande mídia no País não difere de um cartel de drogas por exemplo.
É um cartel de empresas controladas e a serviço das elites, das classes dominantes e dos grandes negócios. Outro tipo de droga.
Existe quem se regozije com a disputa GLOBO versus RECORDE achando que o crescimento da audiência da emissora do bispo Macedo vá mudar alguma coisa e arrebentar com GLOBO. A disputa se dá entre forças que não mudam coisa alguma, querem apenas ter a primazia de mentir melhor, para receber maior volume de recursos dos verdadeiros donos do grande “negócio” chamado Brasil. São farinha do mesmo saco.
Com a diferença que a RECORDE é um projeto político explícito, tem partido e disputa eleições, o que, num aspecto é pior, noutro pior ainda, por mais difícil que qualquer outra rede de tevê possa ser pior que a GLOBO. No fundo são iguais, diferem nos objetivos para permanecer no palácio/caverna de Ali Babá.
No caso das ações de fiéis da IGREJA UNIVERSAL, propriedade do bispo Macedo, não há dúvidas que as ações obedecem a uma estratégia da Igreja e se voltam principalmente contra o jornal FOLHA DE SÃO PAULO, o EXTRA (grupo GLOBO) e uma agência baiana, A TARDE, o que fica claro, a estratégia, por serem as ditas ações iguaizinhas nas vírgulas e nos pontos, em tudo.
Mas é legítimo o direito dos fiéis questionarem esses órgãos de comunicação. Não se constitui nem tentativa de intimidação como pretendem, muito menos de cercear o direito de liberdade de imprensa. Uma coisa é o fiel fanatizado por um grupo de oportunistas como é o caso de Macedo e seus “generais”, outra coisa é a liberdade de informação.
Se os fiéis se sentem “ultrajados”, cansei de ouvir que “há quem faça e há quem deixe”. A fé não só é um direito subjetivo de cada um, como é um problema de cada um e no caso da Igreja Universal é um problema, não tenho dúvidas e que problema.
Que Macedo responda a vários processos por várias fraudes, etc, etc, também é outra história. Se está solto e fora do País é simplesmente pela incapacidade das autoridades em prendê-lo. Que deveria estar na cadeia ninguém tem dúvidas. Mas boa parte dos donos da mídia também. A família Marinho sempre gozou de impunidade absoluta.
Pretender transformar o fato, uma boiada conduzida por um dono de gado, numa pretensa tentativa de cercear o direito de informação, de limitar a liberdade de imprensa é pretender uma forma de liberdade absoluta, sem responsabilidade pelo que se fala, se mostra, se escreve, a opinião, ou a simples notícia, em algo sem a menor conseqüência, qualquer que seja.
O direito de ir ao Judiciário é legítimo. O Judiciário decide se a pretensão é válida ou não. Pronto.
É o jogo deles, do sistema, do qual GLOBO, RECORDE, FOLHA, VEJA, EXTRA, ESTADO DE SÃO PAULO, ÉPOCA, ESTADO DE MINAS, etc, etc, tanto se valem, usam, quando têm seus interesses contrariados. É o campo deles. Do mundo institucional, o tal que chamam de real, de único, de alternativa exclusiva, onde constroem suas farsas e onde buscam abrigam para também intimidar críticos, como agora no caso do jornalista Luís Nassif que desmontou com farta documentação todo o mau caratismo de VEJA.
São cachorros grandes e eles que se entendam no mundo da mentira, da hipocrisia, da chantagem, da farsa, dos grandes “negócios”, da tal concorrência, dos elevadores que desembocam no quinto, da tal democracia, a realidade falida do modelo.
Está certo o presidente Lula quando na simplicidade de um operário presidente declara que é direito dos fiéis buscarem a Justiça, tanto quanto do outro lado de defender-se e provar que não há razão para ações judiciais. Não importa que Macedo tenha recebido ordens divinas para que os fiéis questionem as notícias, importa que além de direito legítimo têm direito também à resposta se for o caso.
Tem mão dupla o troço. É lógico. É que não gostam de se ver feridos, os “donos” e seus “agentes”, a mídia, com seus próprios instrumentos, ou aqueles que incluem entre suas propriedades. No caso o Judiciário.
Simples e tranqüilo, entre eles não existe diferença alguma, exceto os “fiéis”, pobres coitados ludibriados por seus condutores (putz!). Tem fiel que acredita no Macedo, tem quem acredite em Ana Maria Braga, em William Bonner, em Diogo Mainardi, na FOLHA DE SÃO PAULO, no casal Renascer, tem quem reverencie e cultue o BBB (BIG BROTHER BRASIL), é o pobre mundo criado por eles mesmos.
Estão disputando mercado. Ironia? O que é isso? Pura e simples constatação da realidade, nada além disso.
O presidente da FIESP, Paulo Stak não coletou assinaturas de camelôs em São Paulo contra a CPMF e chegou a Brasília dizendo que o povo brasileiro assinou contra o imposto? E não ficou mudo e pálido quando o médico Adib Jatene meteu o dedo no seu nariz de barão para chamá-lo de sonegador?
Não gostam do remédio que aplicam ao povo brasileiro, é só isso. Acham que liberdade de imprensa é o tal remédio, o deles.
Que se entendam entre eles, mas não com esse argumento de ameaça à liberdade de imprensa.
É cínico demais.
Nos últimos anos, os anos Lula, quantas mentiras não foram montadas e orquestradas por essa mídia que agora reclama?
Uma só para lembrar: o dossiê contra Lula, à véspera da eleição, o monte de dinheiro que um delegado apresentou depois de comprado pela GLOBO? A rede omitiu o principal fato jornalístico do dia, a queda do avião da GOL duas horas antes, que foi noticiado pelo JORNAL DA BANDEIRANTES, antes também, para não atrapalhar o “negócio”.
Já, na queda do avião da TAM por pouco Bonner não ascende ao céus de tanto histerismo na falta de ranhuras que depois era falta de manutenção e condições precárias do avião. Virou culpa do piloto.
É briga de quadrilhas. Pena que envolva gente inocente, no caso os tais fiéis. Como a GLOBO consegue que seus “fiéis” gastem mais de oito milhões em ligações telefônicas para eliminar fulano ou beltrano da casa do BBB-8. E pega uma parte, lógico.
Laerte Braga - Para o blog Os Amigos do Presidente Lula
A primeira delas em 1982, quando da tentativa de fraude na totalização dos votos das eleições para o governo do Estado do Rio de Janeiro. Um esquema montado pela PROCONSULT, empresa responsável por aquela totalização e que transformava os votos brancos em votos a favor do candidato da ditadura Wellington Moreira Branco. O prejudicado era Brizola.
A GLOBO tratou de criar um fato, a possível virada de Moreira Franco, preparando a opinião pública para o inacreditável (Brizola liderava todas as pesquisas) e se viu na contingência de ter Brizola em seu estúdio questionando e denunciando a fraude, pois um dos responsáveis pela PROCONSULT querendo levar um por fora, confessou a César Maia que havia um programa modificando o resultado do pleito na totalização.
Brizola foi irônico naquela noite, corajoso como sempre. Desmoralizou a tal ponto a GLOBO que o próprio diretor de jornalismo da GLOBO à época Armando Nogueira, normalmente tranquilo, se confundiu, tentou explicar o inexplicável, mas teve que ouvir em situação constrangedora que "as urnas dos currais chegam primeiro que as urnas de Bangu com toda o poder da GLOBO". É que a apuração paralela da GLOBO já contabilizava os votos brancos transformados em votos para Moreira Franco.
A segunda, foi quando o próprio Brizola conseguiu na Justiça, sabe-se lá como, fato raríssimo, o direito de responder a uma das contínuas mentiras do JORNAL NACIONAL a seu respeito. Cid Moreira, apresentador do JORNAL DA MENTIRA, leu o texto do governador refutando fatos inverídicos noticiados pela rede. Parecia velório.
E a terceira agora, em 2006, no dia das eleições presidenciais. O governador do Paraná, Roberto Requião, reeleito depois de uma campanha de mentiras e fraudes contra ele, chamou Miriam Leitão de mentirosa, a rede GLOBO de partido político das grandes empresas e Pedro Bial de moleque de recados. A emissora, ainda que atenuando a linguagem, se viu na contingência de dizer que errou em relação ao fato. Dizia respeito a uma montagem, truque de edição, no Porto de Paranaguá.
A GLOBO estava a serviço dos grupos interessados na privatização do porto que financiou a campanha do adversário de Requião, o senador Osmar Dias, irmão do dissimulado Álvaro Dias.
E Requião paga até hoje o preço do seu desassombro, da sua coragem. É boicotado, muitas vezes impedido de falar na emissora oficial do seu estado e alvo da maledicência deliberada de boa parte da imprensa, já que a mídia, a grande mídia no País não difere de um cartel de drogas por exemplo.
É um cartel de empresas controladas e a serviço das elites, das classes dominantes e dos grandes negócios. Outro tipo de droga.
Existe quem se regozije com a disputa GLOBO versus RECORDE achando que o crescimento da audiência da emissora do bispo Macedo vá mudar alguma coisa e arrebentar com GLOBO. A disputa se dá entre forças que não mudam coisa alguma, querem apenas ter a primazia de mentir melhor, para receber maior volume de recursos dos verdadeiros donos do grande “negócio” chamado Brasil. São farinha do mesmo saco.
Com a diferença que a RECORDE é um projeto político explícito, tem partido e disputa eleições, o que, num aspecto é pior, noutro pior ainda, por mais difícil que qualquer outra rede de tevê possa ser pior que a GLOBO. No fundo são iguais, diferem nos objetivos para permanecer no palácio/caverna de Ali Babá.
No caso das ações de fiéis da IGREJA UNIVERSAL, propriedade do bispo Macedo, não há dúvidas que as ações obedecem a uma estratégia da Igreja e se voltam principalmente contra o jornal FOLHA DE SÃO PAULO, o EXTRA (grupo GLOBO) e uma agência baiana, A TARDE, o que fica claro, a estratégia, por serem as ditas ações iguaizinhas nas vírgulas e nos pontos, em tudo.
Mas é legítimo o direito dos fiéis questionarem esses órgãos de comunicação. Não se constitui nem tentativa de intimidação como pretendem, muito menos de cercear o direito de liberdade de imprensa. Uma coisa é o fiel fanatizado por um grupo de oportunistas como é o caso de Macedo e seus “generais”, outra coisa é a liberdade de informação.
Se os fiéis se sentem “ultrajados”, cansei de ouvir que “há quem faça e há quem deixe”. A fé não só é um direito subjetivo de cada um, como é um problema de cada um e no caso da Igreja Universal é um problema, não tenho dúvidas e que problema.
Que Macedo responda a vários processos por várias fraudes, etc, etc, também é outra história. Se está solto e fora do País é simplesmente pela incapacidade das autoridades em prendê-lo. Que deveria estar na cadeia ninguém tem dúvidas. Mas boa parte dos donos da mídia também. A família Marinho sempre gozou de impunidade absoluta.
Pretender transformar o fato, uma boiada conduzida por um dono de gado, numa pretensa tentativa de cercear o direito de informação, de limitar a liberdade de imprensa é pretender uma forma de liberdade absoluta, sem responsabilidade pelo que se fala, se mostra, se escreve, a opinião, ou a simples notícia, em algo sem a menor conseqüência, qualquer que seja.
O direito de ir ao Judiciário é legítimo. O Judiciário decide se a pretensão é válida ou não. Pronto.
É o jogo deles, do sistema, do qual GLOBO, RECORDE, FOLHA, VEJA, EXTRA, ESTADO DE SÃO PAULO, ÉPOCA, ESTADO DE MINAS, etc, etc, tanto se valem, usam, quando têm seus interesses contrariados. É o campo deles. Do mundo institucional, o tal que chamam de real, de único, de alternativa exclusiva, onde constroem suas farsas e onde buscam abrigam para também intimidar críticos, como agora no caso do jornalista Luís Nassif que desmontou com farta documentação todo o mau caratismo de VEJA.
São cachorros grandes e eles que se entendam no mundo da mentira, da hipocrisia, da chantagem, da farsa, dos grandes “negócios”, da tal concorrência, dos elevadores que desembocam no quinto, da tal democracia, a realidade falida do modelo.
Está certo o presidente Lula quando na simplicidade de um operário presidente declara que é direito dos fiéis buscarem a Justiça, tanto quanto do outro lado de defender-se e provar que não há razão para ações judiciais. Não importa que Macedo tenha recebido ordens divinas para que os fiéis questionem as notícias, importa que além de direito legítimo têm direito também à resposta se for o caso.
Tem mão dupla o troço. É lógico. É que não gostam de se ver feridos, os “donos” e seus “agentes”, a mídia, com seus próprios instrumentos, ou aqueles que incluem entre suas propriedades. No caso o Judiciário.
Simples e tranqüilo, entre eles não existe diferença alguma, exceto os “fiéis”, pobres coitados ludibriados por seus condutores (putz!). Tem fiel que acredita no Macedo, tem quem acredite em Ana Maria Braga, em William Bonner, em Diogo Mainardi, na FOLHA DE SÃO PAULO, no casal Renascer, tem quem reverencie e cultue o BBB (BIG BROTHER BRASIL), é o pobre mundo criado por eles mesmos.
Estão disputando mercado. Ironia? O que é isso? Pura e simples constatação da realidade, nada além disso.
O presidente da FIESP, Paulo Stak não coletou assinaturas de camelôs em São Paulo contra a CPMF e chegou a Brasília dizendo que o povo brasileiro assinou contra o imposto? E não ficou mudo e pálido quando o médico Adib Jatene meteu o dedo no seu nariz de barão para chamá-lo de sonegador?
Não gostam do remédio que aplicam ao povo brasileiro, é só isso. Acham que liberdade de imprensa é o tal remédio, o deles.
Que se entendam entre eles, mas não com esse argumento de ameaça à liberdade de imprensa.
É cínico demais.
Nos últimos anos, os anos Lula, quantas mentiras não foram montadas e orquestradas por essa mídia que agora reclama?
Uma só para lembrar: o dossiê contra Lula, à véspera da eleição, o monte de dinheiro que um delegado apresentou depois de comprado pela GLOBO? A rede omitiu o principal fato jornalístico do dia, a queda do avião da GOL duas horas antes, que foi noticiado pelo JORNAL DA BANDEIRANTES, antes também, para não atrapalhar o “negócio”.
Já, na queda do avião da TAM por pouco Bonner não ascende ao céus de tanto histerismo na falta de ranhuras que depois era falta de manutenção e condições precárias do avião. Virou culpa do piloto.
É briga de quadrilhas. Pena que envolva gente inocente, no caso os tais fiéis. Como a GLOBO consegue que seus “fiéis” gastem mais de oito milhões em ligações telefônicas para eliminar fulano ou beltrano da casa do BBB-8. E pega uma parte, lógico.
Laerte Braga - Para o blog Os Amigos do Presidente Lula
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração