Depois da Lei Gérson, o Senado implantou no Brasil a Lei da ética do Azeredo (que também pode ficar conhecida como a Lei do mensalão tucano).
O Senado oficializou a ética seletiva:
Agora o Conselho de Ética só pode julgar o parlamentar que cometeu uma irregularidade, mesmo que seja um crime, antes de assumir o mandato.
Essa prática dos senadores começou a acontecer quando Eduardo Azeredo, o pai do mensalão, foi flagrado na quebra de sigilo bancário de Marcos Valério.
Assim como o SERRAcard é muito maior do que o do governo federal, o valerioduto tucano também é muito maior do que aquele que atingiu a base governista na CPI dos Correios. Mas o PIG fez questão de esconder, como sempre, pois o escândalo era demo-tucano.
Eduardo Azeredo foi denunciado ao conselho de "ética" do Senado, e a denúncia foi arquivada sob alegação de que a "falta de ética" fôra cometida antes de Azeredo ser Senador.
Ou seja, um senador pode comportar-se como uma uma virgem na frente das câmaras da TV senado, porque assim fica inimputável perante a "ética do Senado", mesmo que antes de assumir o mandato tenha cometido as atrocidades de um criminoso.
Os senadores deveriam ser os representantes do povo de cada estado.
Só que essa "ética do senado" não é a minha, nem a sua, nem a de todo mundo de bem que conheçemos.
Para terminar, fica aqui umas perguntas:
Para não haver dois pesos e duas medidas, os Senadores também vão deixar que os crimes cometidos antes do mandato, sejam julgados na justiça comum, e não no fôro privilegiado do STF?
Por quê, Eduardo Azeredo é julgado no STF, se o mensalão tucano, foi cometido em 1998, antes dele assumir o senado?
O PIG cita o Senado como uma "entidade" abstrada e monolítica, sem dar nomes aos bois.
Quem souber a lista de senadores que votaram a favor e contra essa lei "Eduardo Azeredo da ética" informe-nos ao blog.
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