A privatização da CESP (hidreléticas de São Paulo) já é por natureza um assalto ao patrimônio paulista.
Mas não satisfeito, o governador demo-tucano José Serra, ainda quer dar uma ajudazinha extra aos bancos (são os bancos que montam consórcios nos leilões de privatização, e geralmente são eles que assessoram investidores estrangeiros).
Para o preço ficar mais camarada para os banqueiros, José Serra insiste em proibir que outras empresas estatais estaduais, participem do leilão.
Assim, duas interessadas de peso, CEMIG (Minas Gerais) e COPEL (Paraná), ficam proibidas de participar do leilão.
Com isso haverá menos concorrência no leilão e os poucos interessados que sobram comprarão mais barato. O patrimônio dos paulistas será vendido mais barato ainda.
Questionado sobre esse "desinteresse" em valorizar a CESP, Serra respondeu:
"Tem uma lei em São Paulo que proíbe (a participação de estatais no leilão) e foi aprovada pela Assembléia Legislativa. Se alguém quiser entrar na Justiça, pode entrar e vamos ver o que a Justiça diz".
Ora, que desculpa mais esfarrapada! Se ele quisesse teria mudado a lei, enviando um projeto para a Assembléia Legislativa, que ele controla e aprova o que quer.
Esse desinteresse em arrecadar mais no leilão, levanta todo tipo de suspeita.
Somente um sócio dos banqueiros infiltrado no governo poderia ter o interesse em vender aos bancos mais barato.
Os paulistas precisam se mobilizar contra esse governador demo-tucano autoritário para impedir esse assalto ao seu patrimônio.
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