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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Em 2002 o tesoureiro da campanha de Serra usou notas frias na campanha. Em 1996 o tesoureiro de Serra tinha empresa em paraíso fiscal

Líder do governo na Câmara pede investigação em contas tucanas e afirma que "muitos problemas podem ocorrer em campanhas"

Reportagem da Folha de ontem , (por um descuido do jornalista) mostrou que, segundo a Delegacia da Receita Federal de Brasília, que suspendeu a imunidade tributária do partido e o autuou em aproximadamente R$ 7 milhões, o PSDB usou notas fiscais frias. A Folha diz que obteve documentos sigilosos da auditoria nas contas tucanas e do auto de infração. A empresa inidônea é a Marka Serviços de Engenharia, que estava desativada desde janeiro de 1996 e pertence a Márcio Fortes, secretário-geral do PSDB (1999 a 2003) quando as notas foram emitidas. Em 2002, Fortes presidiu o comitê financeiro tucano nas eleições.

No buliçoso tucanato, o tesoureiro do partido, Márcio Fortes (RJ), tem lado: a tropa de choque do governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Além do laço político, Serra e Márcio Fortes costumam se encontrar quando um visita o Estado do outro. Primeiro-suplente de deputado pelo Rio, Fortes freqüenta o Palácio dos Bandeirantes nas viagens a São Paulo.

E não é só sua escolha para o comitê financeiro da campanha à Presidência que revela a proximidade com Serra. Em 2002, foi formalmente acusado pelo PFL, hoje DEM, de contratar arapongas para investigar a então governadora Roseana Sarney (MA), à época potencial candidata à Presidência.Leia mais aqui

Não é a primeira vez que um tesoureiro de campanha do tucano José Serra é acusado...

Tesoureiro milionário: Ex-tesoureiro de Serra tem empresa em paraíso fiscal

O ex-diretor do Banco do Brasil (BB) o tucano, Ricardo Sérgio de Oliveira, foi acusado de receber propina na privatização do Sistema Telebrás, administra os negócios de uma empresa com sede em paraíso fiscal.O ex-diretor do BB — que foi tesoureiro da campanha do senador José Serra à prefeitura de São Paulo em 1996 —, comprou metade de dois prédios do fundo, um no Rio de Janeiro e outro em Belo Horizonte, por meio da sua empresa Planefin. quando se verifica o documento do imóvel no 15º Cartório de Registro. O imóvel foi vendido em novembro de 1996 pela Globo Comunicações e Participações (a Globopar) por R$ 22,5 milhões ao fundo imobiliário administrado pelo Itaú.Leia aqui ..Muita coincidência!!!.Leia mais Ricardo Sérgio foi caixa das campanha de José Serra para o Senado e para a prefeitura de São Paulo. Também foi arrecadador da campanha do presidente Fernando Henrique Cardoso em 1998. Leia

Como secretário nacional do PSDB, função que exerceu até 2003, herdeiro da João Fortes Engenharia -vendida no ano passado- Fortes foi, aos 34 anos, secretário-geral do Ministério da Fazenda em 1979, no governo de João Baptista Figueiredo.

Filiado ao PMDB de 1983 a 1994, Márcio Fortes foi presidente do Banerj de 1989 a 1991, no governo Moreira Franco.

Foi secretário de Obras da Prefeitura do Rio, em 1993, no governo Cesar Maia. Eleito deputado em 1994, já no PSDB, foi secretário da Indústria, Comércio e Turismo do Estado do Rio de 1996 a 1998, no governo de Marcello Alencar (PSDB).

Reelegeu-se em 1998. Em 2006, apesar dos gastos em campanhas (R$ 2.643.500), obteve apenas uma suplência.

PSDB SOB SUSPEITA:Prédio onde fica SMPB liga tucanos a Valério
A Consultatum era de propriedade de Ronaldo de Souza. A Planefin, de Ricardo Sérgio. Em 30 de julho de 1999, Ricardo Sérgio nomeou Souza seu procurador para comprar um prédio em Belo Horizonte. A aquisição -por R$ 7,5 milhões- ocorreu em 17 de agosto. Nesse edifício funciona a SMPB. Ideli Salvati afirmou que "a compra do prédio se deu na mesma época em que Marcos Valério passou a atuar no Banco do Brasil pela DNA Propaganda". Leia mais aqui

Se bem investigado, não vai sobrar pedras sobre pedras no ninho dos tucanos

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