A denúncia de superfaturamento no Metrô divulgada no Fantástico (ver nota abaixo), revela mais um dos descalabros dos 13 anos do governo demo-tucano que estão destruindo São Paulo.
Mas por trás da notícia tem um jogo de compadres entre Serra e a Globo.
A TV Globo está sob pressão de quebra de credibilidade no que resta de seu público, porque ficou evidente demais a diferença de cobertura da Tapioca e na Cachaçaria no SERRAcard.
Então precisava desesperadamente noticiar alguma coisa contrária à administração paulista, para esconder sua condição de emissora chapa-branca demo-tucana, a locomotiva do PIG.
José Serra está sob pressão porque o SERRAcard pode revelar muito mais do que pequenos gastos em cachaçaria.
O escândalo SERRAcard pode tomar proporções maiores do que o escândalo Sanguesuga das ambulâncias, por causa dos indícios de fraudes milionárias no vale-transporte.
Então José Serra precisava desesperadamente de outro escândalo menor e controlado para abafar o SERRAcard. É a velha tática de ceder um anel para preservar os dedos.
Juntando a fome da Globo com a vontade de comer de José Serra, nada melhor para apagar o incêndio do SERRAcard do que recorrer ao superfaturamento de kits detectores de incêndio no Metrô.
Essa operação apaga incêndio do SERRAcard seria genial em outros tempos, quando não haviam internautas atentos como os deste blog para desmascarar o jogo de compadres combinado entre José Serra e a Globo.
A combinação fica evidente, pela nota oficial do Metrô, emitida no domingo às 19:15 (horário mais combinado para não "furar" o Fantástico, impossível):
A própria administração do Metrô abriu diligência em 9 de janeiro último (há 40 DIAS ATRÁS), para apurar a denúncia do superfaturamento recebida no dia anterior (8 de janeiro).
É muito provável que o próprio governo demo-tucano de José Serra tenha oferecido essa matéria para a Globo soltar no Fantástico.
A denúncia envolve 3 licitações de valor relativamente pequeno, perto do SERRAcard.
Já foram pagos apenas R$ 121.725,00, e Serra ainda pode declarar no SPTV ou Jornal Nacional de amanhã que suspenderá os demais pagamentos.
Essa denúncia é caso policial corriqueiro no mundo das fraudes nas licitações, como milhares de outros Brasil afora. É matéria muito menor do que o SERRAcard.
É conveniente porque passa longe dos escândalos das empreiteiras da Linha Amarela, que levaram ao buracão do Metrô que matou 7 pessoas.
Passa longe dos escandalosos R$ 90 milhões pagos no fim do ano passado ao Consórcio Via Amarela, a título de indenização pela mudança do método construtivo "turn key" (leia aqui no portal Vermelho sobre o assunto).
Passa relativamente longe de José Serra e do PSDB, porque envolve apenas 2 funcionários sem cargos de diretoria (um deles nem trabalha mais no Metrô), e a empresa fornecedora.
E além disso, o pagamento não foi feito com o SERRAcard.
A Globo deu um espetáculo pouco convincente, ao colocar o "denunciante" anônimo, protegido por sombra e voz oculta.
Os fatos são documentados com valores superfaturados, os envolvidos deram entrevista pessoalmente ou por telefone e a matéria dispensaria a montagem desse picadeiro da testemunha "sombra". Além disso a própria nota oficial do metrô confirma o ocorrido.
Então qual o sentido da testemunha oculta? O show tem que continuar, e a denúncia tem que parecer mais importante do que é. Tem que parecer aquelas denuncias bomba onde a testemunha chave está ameaçada de morte ou algo assim.
O que podemos falar a mais é que o nome do governador José Serra sequer foi ventilado na matéria. Nenhum político foi arrolado, nem do governo, nem de oposição.
Como se vê o PIG vai querer dar uma "overdose" de notícias sobre o assunto para abafar o SERRAcard.
Nós aqui não vamos cair nessa, e continuaremos na linha de descobrir o que existe de fraude no vale-transporte do SERRAcard, porque é justamente o assunto que eles querem esconder. Então é a confirmação de que há algo de muito podre a se revelar.
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