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Caldeirão do DEMente
De volta o balcão de negócios. Holofotes para a eleição. Nada mais. Quem põe lenha na fogueira é o deputado do DEM Onyx Lorenzoni. Quem arde vislumbrando as urnas é o PMDB e quem pensa na guerra é o PSDB. O PT treme.
"Mais de 70% das terras nas regiões de desmatamento são da União, maior latifundiária da Amazônia", afirma Kátia Abreu (DEM-TO), da bancada ruralista.
Eu quero saber que moral tem a Kátia, amiga de Ronaldo Caiado, aquele que queria esterilização das mulheres nordestinas, para falar em latifundiário e desmatamento. A senadora é uma das maiores opositoras do combate ao trabalho escravo contemporâneo. Quando deputada federal, defendeu os produtores rurais flagrados cometendo este tipo de crime e atuou contra a aprovação de leis que contribuiriam com a erradicação dessa prática"
Um exemplo: No dia 11 de agosto de 2004, 326 deputados federais aprovaram, em primeira votação, a proposta de emenda constitucional que prevê o confisco de terras em que trabalho escravo for encontrado, considerado uma das bandeiras da Comissão Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo. A então deputada Kátia Abreu e mais nove parlamentares posicionaram-se contra. Depois disso, a PEC 438/2001 não foi colocada em votação em segundo turno devido à pressão realizada pela bancada ruralista da Câmara dos Deputados, o que tem beneficiado os fazendeiros que utilizam mão-de-obra escrava. De acordo com parlamentares e entidades que atuam no combate ao trabalho escravo, a senadora Kátia Abreu foi uma das mais atuantes para que isso acontecesse. Quem conta mais sobre isso é o Jornalista Leonardo Sakamoto, do Repórter Social, que você pode ler aqui
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