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terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Vai recomeçar o BBB, campeão de baixaria na TV em 2007


O programa da Tv Globo BBB (Big Brother Brasil) que vai recomeçar no início deste ano, foi o campeão 2007 em baixarias, o 1º do ranking da campanha "Quem financia a Baixaria é contra a cidadania".

Essa campanha nasceu em 2002, pela deliberação da VII Conferência Nacional de Direitos Humanos, maior evento anual do setor no país.

A campanha é uma iniciativa da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, em parceria com entidades da sociedade civil, destinada a promover o respeito aos direitos humanos e à dignidade do cidadão nos programas de televisão.

Muitos que participam da campanha lutaram contra a censura no regime militar, e agora estão engajados na campanha para resgatar o significado contemporâneo da liberdade de expressão e de formação de uma opinião pública crítica baseada nos valores humanistas.

Fazem parte desta campanha, entre outros, o Conselho Federal de Psicologia (CFP), o Fórum Paulista pela Ética na TV, Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Associação Brasileira de Empresários pela Cidadania (Cives) e Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares das Comunicação (Intercom).

A Televisão não precisa ser engajada 24 horas. Não há nada de errado em haver programas apenas para diversão. Ninguém é de ferro e tem horas que a gente quer descansar e relaxar um pouco.

O problema do BBB é que ele não cultiva valores saudáveis para os brasileiros, pelo contrário. Não dá bons exemplos e boas referências.
O programa faz provas que expõe pessoas ao ridículo e ao desrespeito à dignidade humana.

E a TV Globo investe demais nesse programa, fazendo excessiva exposição para alavancar audiência.

Não é raro encontrar uma criança dizer o que quer ser quando crescer: um Big Brother!

Ora, o que é um Big Brother? É uma pessoa que ganha R$ 1 milhão (e outras que ganham menos e ficam famosas) para não fazerem nada de bom.
Não precisa desenvolver nenhum talento, nenhum esforço, não precisa trabalhar, não precisa estudar, não precisa ajudar o próximo (pelo contrário, o formato do programa é individualista e competitivo). Só tem que ser simpático ao público, e controlar o estresse e a neura com os demais participantes.

Enquanto isso, políticas públicas saudáveis para jovens, como o pró-jovem, como o Projeto Rondon, onde Universitários são levados pelo Ministério da Defesa para regiões carentes, para exercer suas habilidades e conhecimentos ajudando o próximo, de forma voluntária, não conseguem nenhuma exposição na TV Globo. E os demo-tucanos ainda querem cortar a TV Pública.

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