O governo federal expulsou 437 agentes públicos envolvidos em irregularidades em 2007, divulgou nesta sexta-feira a Controladoria-Geral da União (CGU). O número de punições é recorde e envolve 386 casos de demissão, 22 destituições de cargo e 29 cassações de aposentadorias
De acordo com o secretário executivo da CGU, Luiz Navarro, as punições foram determinadas pelo ministro da Controladoria Geral da União, Jorge Hage, após a instauração de processos administrativos e seguem os termos da lei.
Navarro afirma ainda que as punições alcançaram diretores, superintendentes, auditores e fiscais da Receita, da Previdência e do Trabalho, procuradores e subsecretários de orçamento e administração. Altos assessores de empresas estatais como os Correios e a Infraero também foram punidos, segundo secretário executivo.
Processos administrativos
O uso do cargo público para obtenção de vantagens foi o principal motivo apontado pela CGU para os processos administrativos, que podem levar às expulsões, caso a irregularidade seja confirmada. Em 2007, foram 779 processos deste tipo.
Improbidade administrativa (474 casos), abandono de cargo (242), recebimento de propina (141) e desvio de dinheiro público (140) também figuraram na lista de irregularidades averiguadas.
Desde 2003, 1.622 foram expulsos, informou a CGU. Em cinco anos, foram 1.421 demissões, 108 destituições de cargo e 93 cassações de aposentadorias.
PROCESSOS ABERTOS CONTRA SERVIDORES FEDERAIS EM 2007
Uso do cargo público em benefício pessoal 779
Improbidade administrativa 474
Abandono de cargo 242
Recebimento de propina (suborno) 141
Desvio de dinheiro público 140
SERVIDORES EXPULSOS EM 2007
Demitidos 386
Destituídos 22
Aposentadorias cassadas 29
TOTAL 437
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