Pages

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Quem financia a baixaria é contra a cidadania.

O fundo da página está em amarelo, em tributo ao Alerta Amarelo de Eliane Cantanhede.
Utilidade Pública

Antes de mais nada, ajudem a divulgar:

Todos que forem doadores de sangue e forem tomar a vacina contra a febre amarela, doem sangue antes de vacinar. Porque depois tem que esperar um mês. Assim só poderão doar bem depois do Carnaval.

Neste período de verão as doações de sangue caem todo ano porque é período de férias e muitos doadores viajam. No entanto, é o período do ano que tem mais demanda nos hemocentros porque há mais acidentes nas ruas e estradas, principalmente no carnaval.

A vacinação desnecessária prejudicou mais ainda os hemocentros.

Ninguém precisa vacinar se não morar ou viajar para regiões de contágio, e não vacine de novo se já foi vacinado nos últimos 10 anos.

Na sexta-feira, o Ministério da saúde, já havia computado 31 casos de pessoas que tiveram reações adversas à vacina contra febre amarela por superdosagem.

É bem provável que o alarmismo da imprensa induziu essas pessoas ao erro.
Quem mais estava fazendo campanha para vacinarem-se desnecessariamente, além desta imprensa?
Quem estava recomendando aos cidadãos a duvidarem das orientações do Ministro Temporão em pronunciamento em rede nacional de TV?
Somente estes veículos da imprensa.

Quem tiver dúvidas se precisa ou não se vacinar, desligue a TV, jogue fora os jornais e revistas, e consulte o website do Ministério da Saúde - www.saude.gov.br - lá tem uma seção inteira sobre a doença.

Jornalismo que beira a calamidade pública

Eu esperava ver um anúncio de utilidade pública com os esclarecimentos acima estampado na primeira página dos Jornais deste Domingo, para evitar maiores danos à saúde dos leitores.

Em vez disso vimos essa imprensa continuar brincando com a vida alheia.

O noticiário continua confundindo, provocando alarmismo.
Alarmismo é previsto como crime, tanto na lei das contravenções penais, como na própria lei de imprensa.

Até o Ministro Temporão já pediu seriedade à mídia.

Essa imprensa está a ponto de virar caso de calamidade pública. Na opinião de muitos, já virou.

Em vez de encontrar uma nota de utilidade pública na capa do jornal, na Folha há na primeira página um anúncio de um carro Hyundai. E no Estadão há um anúncio de um carro Mercedes Benz, na primeira página.

Quem financia a baixaria é contra a cidadania.

Os anunciantes estão veiculando suas marcas ao lado do noticiário que está sendo nocivo à cidadania. E estão patrocinando indiretamente esse noticiário através do pagamento dos anúncios, ainda que seja involuntariamente.

Acredito que os anunciantes tenham interesse em zelar pela responsabilidade social de suas empresas.

Motoristas e passageiros de carros da marca Hyundai e Mercedes Benz, também não estão livres de sofrerem acidentes nas estradas, que eventualmente venham a necessitar do bom abastecimento dos hemocentros para salvar suas vidas.

Ambas as empresas fabricam carros de luxo, mas também fabricam caminhões, ônibus e utilitários.
Caminhoneiros e motoristas de ônibus percorrem extensas áreas do território nacional e são um público alvo importantíssimo da correta orientação sobre a febre amarela.

Por isso, eu pergunto: que tal escrevermos ao SAC (atendimento ao consumidor) destes anunciantes, solicitando que coloquem a mão na consciência e não financiem esse tipo de jornalismo que beira a calamidade pública, em nome da responsabilidade social das empresas?

Se quiserem escrever ou copiar e mandar esta nota à Mercedes Benz

http://www.mercedes-benz.com.br/contato.aspx

Para enviar à Hyundai:

http://www.hyundai-motor.com.br/atendimento.php

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração