Os depósitos em caderneta de poupança superaram os saques em mais de R$ 33 bilhões em 2007. Com isso, o investimento mais tradicional do país bateu um novo recorde com 16 meses consecutivos de captação líquida positiva.
No ano passado, a diferença entre o total depositado e as retiradas (captação líquida) foi de R$ 33,379 bilhões, mais de cinco vezes o volume registrado em 2006 (R$ 6,472 bilhões). O valor é superior também ao recorde registrado em 1997, quando os depósitos superaram as retiradas em R$ 13,189 bilhões.
Os depósitos em poupança são uma das principais fontes de financiamento para a compra da casa própria. Assim, maiores depósitos significam mais crédito para o setor habitacional.
O ano encerrou com um total de depósitos nas cadernetas de poupança de R$ 235,261 bilhões, um crescimento de 25,2% em relação a 2006 (R$ 187,935 bilhões) O total dos depósitos apresenta uma elevação não só por conta da captação líquida, mas também porque esses recursos sofrem acréscimos dos rendimentos. O crescimento dos depósitos em poupança foi estimulado pelo processo de corte de juros, que durou entre setembro de 2005 a setembro de 2007.
Com a redução da remuneração de outras aplicações - como os fundos de investimentos -, alguns investidores destinaram suas economias para a caderneta de poupança, sobre a qual não incide o Imposto de Renda. Em dezembro os depósitos foram elevados devido, em parte, ao pagamento do 13º salário.
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