Em campanha eleitoral, Kassab acende
cachimbo de crak
Orientado por marqueteiros e de olho na eleição, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) aboliu o paletó e a gravata -antes quase obrigatórios- nas inaugurações de obras na periferia da cidade.
Nem mesmo os seguranças e assessores que acompanham o prefeito de São Paulo nesses eventos usam mais a roupa social. Agora, o "uniforme oficial" da equipe é camisa com mangas dobradas.
A orientação da equipe de marketing do prefeito é adotar informalidade total nesses eventos, mostrar o prefeito como alguém acessível à população. A regra só vale para os eventos em local aberto e com a presença de moradores. Dentro da prefeitura, paletó e gravata continuam sendo obrigatórios para todos.
A roupa é apenas parte da estratégia. Kassab está em plena "maratona" de inaugurações. Desde quinta-feira da semana passada até a próxima sexta-feira, serão entregues oito AMAs. Até março serão 58, todas na periferia, a maioria em áreas onde a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) tem forte apoio popular. Nos eventos nos bairros, Kassab conversa com os moradores e pede opiniões. Na sexta-feira, em Engenheiro Goulart (zona leste), a arquiteta Lucili Falci Kanis reivindicou um banco, uma agência dos Correios e um posto policial para o bairro. Kassab ouviu e, sem prometer solução, disse que conversaria com o governador José Serra (PSDB) sobre o assunto
.
Outra mulher brincava que o prefeito é muito mais bonito pessoalmente do que na televisão. Para ela, isso se devia à sua "televisão de pobre". Não é raro -como também aconteceu em Engenheiro Goulart- algum morador brincar, depois que o prefeito se afasta, que teve medo de ser expulso aos gritos de "vagabundo", uma referência ao episódio de fevereiro de 2007, quando ele expulsou de uma unidade de saúde um comerciante que protestava contra a Lei Cidade Limpa.
Orientado por marqueteiros e de olho na eleição, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) aboliu o paletó e a gravata -antes quase obrigatórios- nas inaugurações de obras na periferia da cidade.
Nem mesmo os seguranças e assessores que acompanham o prefeito de São Paulo nesses eventos usam mais a roupa social. Agora, o "uniforme oficial" da equipe é camisa com mangas dobradas.
A orientação da equipe de marketing do prefeito é adotar informalidade total nesses eventos, mostrar o prefeito como alguém acessível à população. A regra só vale para os eventos em local aberto e com a presença de moradores. Dentro da prefeitura, paletó e gravata continuam sendo obrigatórios para todos.
A roupa é apenas parte da estratégia. Kassab está em plena "maratona" de inaugurações. Desde quinta-feira da semana passada até a próxima sexta-feira, serão entregues oito AMAs. Até março serão 58, todas na periferia, a maioria em áreas onde a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) tem forte apoio popular. Nos eventos nos bairros, Kassab conversa com os moradores e pede opiniões. Na sexta-feira, em Engenheiro Goulart (zona leste), a arquiteta Lucili Falci Kanis reivindicou um banco, uma agência dos Correios e um posto policial para o bairro. Kassab ouviu e, sem prometer solução, disse que conversaria com o governador José Serra (PSDB) sobre o assunto
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Outra mulher brincava que o prefeito é muito mais bonito pessoalmente do que na televisão. Para ela, isso se devia à sua "televisão de pobre". Não é raro -como também aconteceu em Engenheiro Goulart- algum morador brincar, depois que o prefeito se afasta, que teve medo de ser expulso aos gritos de "vagabundo", uma referência ao episódio de fevereiro de 2007, quando ele expulsou de uma unidade de saúde um comerciante que protestava contra a Lei Cidade Limpa.
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