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sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Pela ordem senhores


Desespero é o estado da população cearense em busca de vacinas contra a febre amarela. Ministério da Saúde enviou cota extra de 9 milhões doses divididas em três blocos. Um ficará com a Vigilância Sanitária (Anvisa), outro na cidade e a terceira será distribuída entre unidades sanitárias do Estado. Tudo poderia correr com naturalidade. Ocorre que há gente se vacinando por qualquer motivo. A procura tem sido tanta que o ministro José Gomes Temporão tem alertado que o uso da vacina deve proteger as pessoas que viajam para as áreas de risco, como as regiões Norte e Centro-Oeste. Goiás, Brasília, Minas e Maranhão estão sob as vistas das autoridades depois de anotados os casos mais sérios. Piauí, São Paulo e Paraná estão ainda sob os cuidados do governo federal por não ter havido casos comprovados. O país sempre está preparado, mas a ânsia popular desarmou o esquema de saúde. No Ceará a coisa muda de figura visto haver muriçocas o povo acha que se for picado já estão infectadas. Até que caia o medo, a situação continuará crítica, mesmo com as declarações oficiais de que não há perigo de peste.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou ontem que seria irresponsável dizer que o Brasil está passando por um surto de febre amarela. Ele disse que o ciclo silvestre da febre amarela reaparece a cada seis ou sete anos e que o quadro atual é melhor do que o registrado em períodos anteriores. "A situação está muito melhor. É irresponsável dizer que está havendo surto, que está havendo epidemia, disse Temporão. Ele afirmou que o governo tem conduzido o assunto de forma adequada e monitora a morte de macacos contaminados desde 1999 para tentar entender o que leva a doença a aparecer em um período como o atual. Uma das possibilidades é que fatores como o desmatamento estarem contribuindo para que a febre apareça.

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