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sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

OAB tenta intimidar Lula


União só dará aumento à PF

Apesar da movimentação dos servidores públicos que deram largada às paralisações, o Presidente parece não se intimidou. As mais recentes sinalizações indicam que, no que depender da equipe econômica e de parlamentares governistas, as negociações para os reajustes do funcionalismo – inclusive daquelas que estavam próximas de serem fechadas – serão adiadas para 2009.

Depois de se reunir com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Ellen Gracie, para discutir cortes no Orçamento da União deste ano e gastos com pessoal, o relator do Orçamento, deputado José Pimentel (PT-CE), sustentou que as discussões de aumento salarial para os servidores dos Três Poderes não devem fazer parte da proposta orçamentária de 2008.

Políticos ligado ao Planalto, avisam que não é possível dar o aumento que os advogados querem devido ao o fim da cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).. Antes da derrubada da prorrogação da CPMF pelos senadores, em dezembro, a proposta orçamentária encaminhada pelo Executivo para o Congresso reservava R$ 4 bilhões para salários e contratação de servidores. Para o Executivo estavam previstos R$ 3,7 bilhões, para o Judiciário R$ 221,64 milhões, e R$104,32 milhões para o Ministério Público. Além dessas previsões, estava programado R$1,9 bilhão para concursos dos Três Poderes.

Advogados em greve

A greve dos advogados públicos iniciou, ontem, com uma manifestação em frente ao Palácio do Planalto. Cerca de 400 representantes da categoria, entre advogados da União, procuradores federais, procuradores do Banco Central e procuradores da Fazenda Nacional, além de defensores públicos da União, concentraram-se no local, pela manhã, com faixas e cartazes, para deflagrar a greve geral dessas carreiras em todo o País. O Presidente Lula estava no Palácio, recebendo naquele horário o Ministro das Comunicações, acompanhado do presidente da Telecom Mundial Itália. Os advogados querem o cumprimento do acordo firmado em 1º de novembro de 2007, entre uma representação governamental (AGU e MPOG) e os dirigentes das entidades de classe da área jurídica da União. O Presidente do Conselho Federal da OAB, Cezar Britto, em nota oficial, cobrou do Presidente Lula aumento de salário. Já a Advocacia Geral da União lançou nota condenando a greve e ameaçando cortar os dias parados. O primeiro dia de greve iniciou-se com uma concentração dos advogados e defensores públicos federais junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, no Bloco K da Esplanada, às 10h, com carro de som e foguetes

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