Ainda sobre a morte da enfermeira Marizete Borges de Abreu, em São Paulo, por ter se vacinado sem necessidade, e porque estava em tratamento incompatível com a vacina:
Na matéria da Folha de São Paulo diz:
" ... havia sido vacinada no dia 17, em uma unidade básica de saúde também na zona leste."
"De acordo com o pai da enfermeira, Francisco Borges de Abreu, 75, não foi perguntado à enfermeira se ela tinha alguma contra-indicação."
A folha escondeu, mas a unidade básica de saúde é um órgão da prefeitura de São Paulo. É uma daquelas unidades que Kassab expulsou, no ano passado, o Sr. Kaiser aos gritos de: - vagabundo! vagabundo!
Na íntegra da matéria da Folha de São Paulo só para assinantes, diz:
"A Secretaria Municipal da Saúde informou ontem que orienta os funcionários das unidades de saúde a questionar sobre possíveis contra-indicações, mas, se a pessoa que será vacinada não as relata, não há como impedir a vacinação."
"Ninguém perguntou se minha filha tinha alguma doença. Veja o monte de reações [vacinais] que têm aparecido por aí. As pessoas não têm informações. Mesmo sendo enfermeira, ela não lembrou que, por causa da sua doença, não poderia tomar a vacina", diz o pai.
A Folha ouviu a versão oficial da Secretaria Municipal de Saúde, o pai contestou, e a Folha deixou tudo por isso mesmo, favorecendo a impunidade.
Fosse um governo Lulista na prefeitura, estariam pedindo a cabeça do secretário de Saúde.
O Secretário tem nome e endereço: é Januário Montone , homem de confiança de José Serra, com quem já trabalhou no Ministério da Saúde, ocupando importantes cargos como a presidência do Fundo Nacional da Saúde, da ANS e da FUNASA.
Com essa experiência, nada justifica que Januário Montone não orientasse os moradores da cidade de São Paulo (onde não há endemia da doença) a só vacinarem se fossem viajar para regiões de risco.
E nada justifica fazer vacinação em massa sem os mínimos cuidados com os efeitos colaterais.
Ao contrário do PIG, o objetivo dessa nota não é fazer a má política, aproveitando de uma trágica morte, mas é sim fazer política com espírito público, para que nunca mais essa gente da Folha de São Paulo, Estadão, Veja, Globo, e os demo-tucanos Kassab e Serra, brinquem com a vida alheia.
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