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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Demos e tucanos se desesperam com a imagem de PARTIDO dos BANQUEIROS

Um dos mais tradicionais porta vozes da imprensa demo-tucana, o Jornal Estadão, publica uma matéria com sinais de desespero, com clara intenção de reduzir danos ao Demos e Tucanos depois que estes sairam em defesa dos BANQUEIROS.

A má notícia para a oposição é que essa medida desesperada, em vez de reduzir danos, vai aumentar, porque ao abordar o assunto, finalmente começam a dizer que o dito “aumento de impostos” do governo foi sobre o LUCRO dos BANCOS, colocando por terra toda a estratégia da oposição em dizer que o aumento era sobre o bolso do brasileiro pobre.


E o estrago na oposição fica maior ainda, porque dizem isso depois do estardalhaço que fizeram mostrando os demos e tucanos ingressando no STF com ação em defesa dos BANQUEIROS.


O Senador tucano Álvaro Dias, ao lado de Sérgio Guerra, ainda apresentou no Senado um projeto para anular a Medida Provisória do Governo.


O Estadão, na ânsia de prestar um serviço aos demos e tucanos, acabou por divulgá-los mais ainda como os legítimos Partidos dos BANQUEIROS.


O próprio jornal se desmoraliza, mais do que já está, pela péssima qualidade da argumentação, fazendo mais confusão sobre o assunto financiamento de campanha, do que informando.


O jornal expõe toda a sua MÁ FÉ ao misturar campanhas eleitorais para o Congresso com campanhas para Governos de Estado.


O Estadão, ao dizer ser o Senador Mercadante (PT/SP) seria o “campeão” que recebeu R$ 1,6 milhão dos bancos, omite que ele foi eleito Senador em 2002. Nesta sua campanha, ele declarou ter recebido doações de pouco mais de R$ 700 mil, e não foram de Bancos. Portanto ele não foi eleito Senador com apoio e recursos de Bancos.


A campanha em que o Senador Mercadante recebeu R$ 1,6 milhão dos bancos foi em 2006 para GOVERNADOR de São Paulo, cuja eleição ele perdeu para José Serra.


José Serra recebeu R$ 4,4 milhões dos BANCOS nesta eleição. Quase 3 vezes mais que Mercadante.


O que prova que os Tucanos, ao lado dos Demos são os autênticos partidos dos BANQUEIROS.


Em eleições, sobretudo para Governador e Presidente, é comum grandes Empresas e Bancos fazerem doações para vários candidatos, mesmo para desafetos, como uma espécie de política de boa vizinhança.


Para o candidato do coração, ou melhor, do bolso, José Serra, os BANQUEIROS deram a maior fatia do bolo.


O jornal chega a questionar o conflito de interesses entre os financiadores de campanha (os BANCOS) e o financiado (parlamentares), quando votarem a CSLL sobre os Bancos.


Esse questionamento acaba por ser saudável. É uma bandeira de luta carregada por partidos como o PT desde sua fundação: o financiamento público de campanha.


Mas o jornal omite, que a bancada demo-tucana RETRIBUI aos BANQUEIROS o “pagamento” recebido, mostrando serviço, arregaçando as mangas em defesa dos BANCOS. Enquanto a bancada dos partidos governistas aprovam o aumento proposto pelo governo, contrariando os interesses dos bancos.


O jornal também não questionou o conflito de interesses quando a bancada dos planos de sáude formada por Paulo Bornhausen (financiado pela Golden Cross), Álvaro Vale (financiado pela UNIMED), e Jarbas Vasconcelos (financiado pelo Plano de Saúde Itaú), votaram contra a CPMF, retirando fonte de financiamento para a saúde pública, o que mostra a sua tendência ao publicar ou sonegar informações aos leitores, de acordo com os interesses político partidários.


ERRATA para o ESTADÃO corrigir: O Presidente dos demos, Rodrigo Maia, não recebeu apenas R$ 80 mil do Unibanco, segundo mostra a planilha do Jornal. Ele recebeu mais R$ 150 mil do BANQUEIRO Ronaldo Cezar Coelho, conforme já mostramos aqui.

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