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segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

BNDES aprova R$ 35 bi para infra-estrutura


A lista de projetos de investimentos no BNDES demonstra que o Brasil é um país que atualmente não está dependendo de demanda externa para crescer. O país está avançando pautado na demanda dos brasileiros, avaliam economistas. Ernâni Teixeira Torres Filho, chefe da Secretaria de Assuntos Econômicos do BNDES, aposta que a taxa de investimento bate em 21% do PIB em 2010, com um PIB crescendo a 5%.

Para este ano, ele prevê uma explosão das inversões em infra-estrutura no BNDES, tomando o lugar da indústria. Na ótica do banco, não haverá desaceleração da economia em função da crise americana. "Nosso crescimento está todo montado para dentro e com reservas altas." O banco aprovou em 2007 projetos de infra-estrutura no valor de R$ 35 bilhões, que vão ser desembolsados a partir deste ano, com destaque para os setores de energia elétrica, logística, transporte, petróleo e gás e telecomunicações.

Os principais projetos em infra-estrutura aprovados e com desembolsos previstos para este ano são o da construção do Gasene, com investimento total de R$ 5,6 bilhões e financiamento já aprovado pelo BNDES de R$ 4,5 bilhões e da transportadora Urucu-Manaus, que vai levar o gás de Urucu, na Amazônia, até Manaus, no valor de R$ 3,4 bilhões, dos quais R$ 2,4 bilhões emprestados pelo banco. A construção do estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco, que vai construir navios da Transpetro, vai absorver R$ 1,9 bilhão, sendo R$ R$ 1,7 bilhão de crédito do BNDES.

Na área de energia, o projeto da hidrelétrica Foz de Chapecó representa investimento total de R$ 2,2 bilhões, com apoio do banco de R$ 1,6 bilhão. A usina de Estreito, em construção, vai investir R$ 3,6 bilhões, com financiamento de R$ 1 bilhão. Na área de insumos básicos, os projetos mais importantes em andamento são o da ThyssenKrupp, usina de aço no Rio, com investimento total de R$ 8 bilhões, dos quais R$ 1,48 bilhão do BNDES e a implantação de mina e planta de beneficiamento de minério de ferro no Amapá, incluindo infra-estrutura logística, da mineradora MMX, de R$ 1 bilhão, com crédito de R$ 580 milhões do banco.

No setor de papel e celulose há um projeto da Duratexde nova linha de produção de fibra de madeira, com investimento total de R$ 720 milhões, sendo R$ 330 milhões financiados pelo banco. Na petroquímica, a Solvay investe R$ 430 milhões em ampliação e modernização.

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