Políticos experientes que acompanharam a sessão em que o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) renunciou ao mandato e foi absolvido perceberam um movimento importante: os principais candidatos ao comando da Casa ficaram em silêncio. O único que falou foi Neuto de Conto (PMDB-SC) e foi voz em defesa de Renan.
A moral dessa história é simples: Renan Calheiros saiu da Presidência, mas não perdeu a capacidade de influir na escolha de seu sucessor. Junto com o senador José Sarney (AP), ainda tem uma maioria de votos dentro do PMDB e na base governista. Ou seja, para onde pender, pode levar a eleição.
Alguém traiu
“Estava tudo amarrado, o que não estava amarrado era essa história de escolher logo o presidente”, comentava ontem o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que ainda tentará buscar um acordo para atrasar a eleição do presidente da Casa para depois da votação da CPMF.
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