A oposição já admite rediscutir a implementação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) depois de ter derrubado a manutenção do "imposto do cheque" no plenário do Senado nesta semana. Nos bastidores, líderes do DEM e do PSDB acenam com a possibilidade de negociar com o governo a recriação da CPMF em 2008.
Sabendo dos planos do PFL/Dem e PSDB, o Gravataí, deu algumas sugestões ao Presidente:
Brigar Como Homem
Se é para brigar, o Governo poderia evitar discursos de “luta de classes” e partir para a mesma demagogia adotada pelos oposicionistas: corte de custos.
Há milhares de hipóteses, mas minha favorita é uma super populista e apelativa:
“O Governo se compromete a retirar a prorrogação da CPMF com as seguintes condições:
a) os Senadores abrem mão de metade de seus salários;
b) Todos os Gabinetes do Senado terão 10 assessores a menos;
c) a verba de cada Gabinete será reduzida em 70%;
d) não haverá mais reembolso de gasolina, passagem aérea ou qualquer auxílio para a habitação.
É populismo? Sim. É demagogia? Sem dúvida. Mas a oposição vem falando essa língua há tempos e se o Governo quisesse brigar de verdade, faria algo do gênero. E assim poria os Senadores da oposição numa sinuca de bico inescapável.
Se o Governo pagasse a aposta, aí sim nenhum senador teria que escapar da pecha de demagogo por falar em “diminuição de gastos” e ao mesmo tempo manter gabinetes e regalias que custam caro aos cofres públicos. -Imprensa Marrom-
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