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segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Aécio Neves dá um choque de gestão no bolso do funcionalismo mineiro maior do que a CPMF

Quando Eduardo Azeredo (aquele do MENSALÃO TUCANO, e teve a cara de pau de votar CONTRA a CPMF) era governador de Minas privatizou o BEMGE (Banco do Estado de MG).

O funcionalismo de MG recebia pelo BEMGE em contas-pagamento sem pagar tarifas.

Quem comprou o BEMGE foi o Itaú, fazendo um acordo vitalício de oferecer aos funcionários uma conta pagamento com serviços básicos SEM TARIFAS.

Recentemente Aécio Neves resolveu leiloar a folha de pagamento do funcionalismo mineiro aos bancos.

O banco que pagou mais ao GOVERNO de Aécio, tem o direito de explorar as contas correntes de todos os funcionários de Minas.

Venceu o Banco do Brasil. O Governo de Aécio recebeu uma bela bolada em seu caixa com isso.

No edital do Leilão, o Banco do Brasil não tem obrigação de oferecer um pacote de serviços básicos gratuíto.
O pacote de tarifas mínimas que o Banco do Brasil cobra é R$ 8,50 por mês.
Todo funcionário público de Minas, inclusive aposentados, teve que abrir uma nova conta e passar a pagar, no mínimo, R$ 8,50 mês (apenas para ter o cartão, sem cheque, e com direito a algumas movimentações e extratos).
Mesmo quem exercia o direito à gratuidade, na época do BEMGE e do Itaú, agora tem que pagar R$ 8,50.

Tem professora aposentada de Minas que recebe líquido R$ 621,00 por mês (isso é aposentadoria integral depois de lecionar todo o tempo de serviço).
Essa professora pagava R$ 2,34 por mês de CPMF.
Por conta da re-privatização da Folha de pagamento feita pelo Aécio, passou a pagar R$ 8,50 de tarifa (3 vezes e meia mais do que pagava de CPMF).

Aécio engordou o cofre de seu governo em centenas de milhões, talvez mais de bilhão, com a venda da folha, mas esse dinheiro quem está pagando é o servidor público mineiro, via tarifas bancárias.

Na prática Aécio "choque-de-gestão" terceirizou aos bancos via tarifa um imposto sobre o servidor, 3 vezes e meia maior do que a CPMF no caso da professora aposentada.

Detalhe que a imprensa esconde: o governo Lula propôs à oposição isenção do pagamento da CPMF para os que ganham até R$ 2.850,00 - então, se dependesse de Lula, essa professora não descontaria nem mais os R$ 2,34 da CPMF.

Apesar de Aécio ter trabalhado a favor da CPMF, a sua base de apoio em Minas é demo-tucana.

Depois disso, os demo-tucanos e imprensa ainda vem com mentiras disfarçadas dizendo que o fim da CPMF vai fazer sobrar R$ 190,00 para cada brasileiro por ano "em média".

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