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domingo, 25 de novembro de 2007

Secretário de Governo de MG foi avalista, junto com Mauri Torres, de empréstimo adquirido pela empresa SMP&B Comunicação


O procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, pediu ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais que investigue sob os aspectos cível e criminal as condutas do atual secretário de Governo de Aécio Cunha, o deputado licenciado Danilo de Castro (PSDB-MG), e do líder do governo na Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Mauri Torres(PSDB). Ambos avalizaram um empréstimo da empresa SMP&B junto ao Banco Rural há três anos. A apuração é parte do inquérito que denuncia o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e o ex-ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, por envolvimento no mensalão mineiro.

A investigação é proposta em documento encaminhado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, relator do caso do mensalão tucano, que ainda decidirá sobre o pedido. A procuradoria-geral cita que Danilo de Castro foi avalista, junto com o deputado estadual Mauri Torres(PSDB-MG), de um empréstimo adquirido pela empresa SMP&B Comunicação em 25 de novembro de 2004 junto ao Banco Rural. De acordo com a procuradoria, coincidentemente, as empresas SMP&B Comunicação e DNA Propaganda, do publicitário Marcos Valério, venceram licitações para a publicidade do governo de Minas. Foi levantado cerca de R$ 700 mil, quando Castro já ocupava seu posto no governo mineiro e Torres era presidente da Assembléia Legislativa.

Em nota de esclarecimento, o secretário Danilo de Castro informou que recebeu apelo do amigo e deputado Mauri Torres, para que, junto com ele, prestasse aval bancário ao publicitário Ramon Cardoso, ex-sócio de Marcos Valério, a fim de realizar a tomada de um empréstimo pela empresa SMp&B. De acordo com Castro, ele concordou em atenção ao deputado Mauri Torres, diante da garantia do mesmo que o débito seria pago de forma imediata.

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