O balanço do programa de recompra de papéis da dívida externa nos meses de setembro e outubro indica que o governo gastou R$ 1,127 bilhão no período com essas operações.
O Tesouro informou que a redução total do fluxo de pagamento de juros da Dívida Pública Federal externa (DPFe) até 2040, decorrente das operações de recompra, é de R$ 15,2 bilhões (US$ 8,7 bilhões). O custo total das recompras este ano, até outubro, chega, assim, a R$ 12,6 bilhões (US$ 6,3 bilhões).
A última emissão internacional de papéis brasileiros foi em 19 de junho, antes da crise da inadimplência no mercado imobiliário dos Estados Unidos. Naquela ocasião, o BRL 2028 (título denominado em reais) captou um total de US$ 394 milhões.
O coordenador-geral de Planejamento Estratégico, Otávio Ladeira, ainda ponderou que o objetivo dessas emissões não é o financiamento, mas melhorar a qualidade da dívida externa por meio da criação de pontos de referência na curva de juros. "Se tiver espaço até o final do ano, o Tesouro volta a atuar", disse.
O estoque da dívida externa diminuiu em 6,06% em outubro, chegando a R$ 108,1 bilhões (US$ 62 bilhões). Desse total, R$ 84,2 bilhões são referentes à dívida mobiliária e R$ 24 bilhões em contratos.
O Tesouro, a apreciação do real frente às moedas que compõem a DPFe e o vencimento do Euro 2007 fizeram com que a participação de títulos e contratos na moeda nacional aumentasse, em outubro, de 9,20% para 9,88%.
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