A resistência de Renan Calheiros na presidência do Senado, tinha seu lado positivo, porque estava expondo as entranhas do Senado.
Ficamos sabendo que muitos Senadores de oposição, tem uma folha de malfeitos nada abonadora, e fosse o PIG menos parcial, teriam que deixar Renan apenas no segundo escalão das denúncias.
É verdade que o Senado estava em ambiente de crise e isso estava afetando o andamento dos trabalhos legislativos.
Mas a insistência de Renan deixou muitos Senadores tendo muito a explicar junto a seus eleitorado. Com a licença, Renan deve submergir dos holofotes e atuar nos bastidores.
Mas não vamos deixar os Senadores demo-tucanos caírem no esquecimento.
Se dependesse só do PIG, parece que o Eduardo Azeredo nem é Senador.
Com a licença de Renan Calheiros da presidência do Senado, por 45 dias, a oposição conseguiu façanha de entregar o comando da casa ao PT, nas mãos do vice-presidente do senado, Tião Viana.
Vejamos como ficou o quadro político no Senado:
Para a oposição, só interessa Renan renunciar à presidência em definitivo, ou cassá-lo, para tentar uma nova eleição, e emplacar algum peemedebista não governista, como Jarbas Vasconcelos.
Porém, os oposicionistas parecem mais interessados em uma trégua com Renan, pois eles próprios viram que a guerra de denúncias respinga neles mesmos.
Os governistas, agora, estarão unidos. O PT não se interessará em cassar Renan sem provas, porque iria tirar Tião Viana da presidência do Senado mais cedo.
O PMDB poderia ter mais interesse em uma solução rápida, para retomar a presidência do Senado, mas primeiro teria que combinar com o próprio Renan sua saída. Depois teria que escolher um nome da bancada peemedebista.
A oposição e o PIG só conseguiram criar confusão com isso (há quem diga que em política e futebol, quando está perdendo, crie confusão).
Vitória mesm0, não tiveram nenhuma. Tião Viana na presidência do Senado é até um aliado muito mais próximo ao governo do que Renan.
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