Em Bertioga, no litoral de São Paulo,o promotor de Justiça Thales Ferri Schoedl deu 12 tiros contra os estudantes Diego Mendes Modanez e Felipe Siqueira Cunha de Souza, ambos de 20 anos, matando o primeiro e ferindo gravemente o segundo. O promotor, alegou que atirou em legítima defesa contra os jovens que teriam mexido com sua namorada.O assassinato de Diego aconteceu sem que houvesse chance de defesa. Foi constatado que o rapaz já estava caído quando levou um dos disparos.Depois de um julgamento que durou quase 4 horas, na sede do MP, no Centro da cidade, ficou definido que promotor de Justiça Thales Ferri Schoedl permanecerá como promotor, recebendo o salário de R$10.500 por mês.
E de novo eles dão shows
O Ministério Público afastou ontem do cargo, por 60 dias, o promotor de Justiça Wagner Grossi, 42, que também foi denunciado ao Tribunal de Justiça por triplo homicídio culposo, com agravante de embriaguez, por ter provocado a morte de três pessoas da mesma família em um acidente de trânsito em Araçatuba (530 km de SP) no dia 8. Grossi continuará recebendo seu salário de promotores de R$ 10,5 mil.
O afastamento, que é prorrogável por mais 60 dias, foi decidido na última terça-feira pelo Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo. O promotor Wagner Grossi dirigia sua picape Ford Ranger na rodovia Eliezer Magalhães e, na contramão, atingiu a moto em que estavam as vítimas. Alessandro Silva Santos, 27, sua mulher, Alessandra Alves, 26, e o filho dela, Adriel, 7, morreram na hora
Durante o afastamento, de 60 dias prorrogáveis, determinado pelo Ministério Público, promotor continua recebendo seus salário de R$ 10,5 mil. .O exame clínico apontou que o promotor Grossi, se recusou a realizar o teste de dosagem alcoólica na Polícia Civil,mas estava em condição de "embriaguez ". Testemunhas disseram à Polícia Civil que ele dirigia em alta velocidade -no local, o limite é de 40 km por hora-, o que foi acolhido na denúncia, e levava uma lata de cerveja na mão. O promotor Grossi ainda não foi ouvido pelo Ministério Público.
O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Rodrigo César Rebello Pinho nega que haja algum tipo de privilégio do Ministério Público a Grossi pelo fato de ele ter sido denunciado por homicídio culposo, e não doloso (intencional), já que, segundo a polícia, ele estava embriagado e dirigia na contramão e em velocidade acima da permitida. "Foi dada uma classificação adequada para a conduta, fosse ou não promotor de Justiça."
Enquanto isso, na Folha de São Paulo de hoje(assinante) a manchete:Para juiz Edilson Rumbelsperger Rodrigues, proteção à mulher é "diabólica" Edilson Rodrigues considerou inconstitucional a Lei Maria da Penha, contra violência doméstica, e afirmou que o mundo é masculino
Segundo ele, homens que não quiserem ser envolvidos nas "armadilhas" dessa lei, que considera "absurda", terão de se manter "tolos"
Alegando ver "um conjunto de regras diabólicas" e lembrando que "a desgraça humana começou por causa da mulher", um juiz de Sete Lagoas (MG) considerou inconstitucional a Lei Maria da Penha e rejeitou pedidos de medidas contra homens que agrediram e ameaçaram suas companheiras. A lei é considerada um marco na defesa da mulher contra a violência doméstica.
"Ora, a desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher, todos nós sabemos, mas também em virtude da ingenuidade, da tolice e da fragilidade emocional do homem (...) O mundo é masculino! A idéia que temos de Deus é masculina! Jesus foi homem!"
Umas das sentenças do juiz Edilson Rumbelsperger Rodrigues que chegou ao Conselho Nacional de Justiça. Em 12 de fevereiro, sugeriu que o controle sobre a violência contra a mulher tornará o homem um tolo.
"Para não se ver eventualmente envolvido nas armadilhas dessa lei absurda, o homem terá de se manter tolo, mole, no sentido de se ver na contingência de ter de ceder facilmente às pressões."
" Ele chama a lei de "monstrengo tinhoso".
Rodrigues criticou ainda a "mulher moderna, dita independente, que nem de pai para seus filhos precisa mais, a não ser dos espermatozóides". O juiz usou uma sentença-padrão, repetindo praticamente os mesmos argumentos nos pedidos de autorização para adoção de medidas de proteção contra mulheres sob risco de violência por parte do marido.
Sancionada em agosto de 2006, a Lei Maria da Penha (nº 11.340) aumentou o rigor nas penas para agressões contra a mulher no lar, além de fornecer instrumentos para ajudar a coibir esse tipo de violência.
Seu nome é uma homenagem à biofarmacêutica Maria da Penha Maia, agredida seguidamente pelo marido. Após duas tentativas de assassinato em 1983, ela ficou paraplégica. O marido, Marco Antonio Herredia, só foi preso após 19 anos de julgamento e passou apenas dois anos em regime fechado. Em todos os casos em suas mãos,o juiz Edilson Rumbelsperger Rodrigues negou a vigência da lei em sua comarca, que abrange oito municípios da região metropolitana de Belo Horizonte, com cerca de 250 mil habitantes. O Ministério Público recorreu ao TJ (Tribunal de Justiça). Conseguiu reverter em um caso e ainda aguarda que os outros sejam julgados.
.....É revoltante ver como alguns advogados,promotores e juízes se defendem entre si, usando e abusando de termos juridícos, recursos, manobras, interpretando e reinterpretando "a letra fria da lei" e as leis da maneira mais conveniente aos seus interesses. Fazem votaçôes fechadas entre seus colegas, foro privilegiado, temem o juri popular para que não se cometa nenhuma "injustiça" com o réu. Acreditam que o cidadão comum é um "leigo" que não reconhece na sociedade os principios básicos de justiça. Enquanto isso, o nosso "promotor de justiça" , após resolver uma discussão em um Luau com 12 tiros contra dois "temiveis" jovens , sendo um jogador de basquete,(cuidado!!! jogadores de basquete andam por ai armados e provocando suas namoradas!!!) aguarda seu julgamento recebendo um misero salário de R$10.500,00 pelos seus "grandes" serviços prestados a sociedade. E o que nos resta?!?! Ver os familiares das vitimas chorando... sofrendo... é isso?!?! O Brasil não merece! É triste demais! É sujo! É covarde! BASTA! afinal no Brasil cadeia foi feita para: pretos, pobres, e prostitutas.
By Helena™
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