Os Demos estão em franco processo de decomposição. Estão perdendo filiados, parlamentares, vereadores, e prefeitos. De olho na (re)eleição de 2008 estão abandonando o partido.
Para estancar a sangria, recorreram ao Supremo e ao TSE reclamando uma fidelidade partidária que ainda não existe (e que sempre foram contra enquanto estiveram no poder), e não conseguiram.
Ontem, na primeira votação em Plenário contra a CPMF, a cúpula dos demos fecharam questão contra. Três parlamentares seus não quiseram nem saber, e votaram a favor da prorrogação da CPMF: Bispo Rodovalho (DF), Edmar Moreira (MG) e Lael Varella (MG).
Com isso, o vice-líder dos Demos na Câmara dos Deputados, Paulo Bornhausen (SC), cuja campanha foi co-financiada pela Golden Cross, pediu hoje a expulsão dos 3 parlamentares.
No Estado do Rio de Janeiro, reduto do presidente dos Demos, Rodrigo Maia, e de seu pai o prefeito do Rio César Maia, os Demos sofreram uma grande perda no segundo maior colégio eleitoral do estado.
A prefeita de São Gonçalo, Aparecida Panisset, abandonou os Demos e filiou-se ao PDT, um partido da base de apoio ao governo Federal. A cidade do Grande Rio tem 560 mil eleitores e quase 900 mil habitantes.
Poucos são os prefeitos que querem enfrentar as urnas em 2008 em posição oposta à Lula.
Os Demos estão sem escolha. Se não apertam seus membros, eles não fazem oposição. Se apertam, há evasão e o partido encolhe mais ainda.
Do jeito que as coisas andam, o último a sair apague a luz.
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