Andréia Neves era dona da COMERCIAL FACTORING LTDA em 1998. Estranho, não?
A última vez que vimos no noticiário tucanos envolvidos com factoring não acabou muito bem. Foi o caso do Comendador "Arcanjo" de Mato Grosso.
Na página 86 do relatório da PF sobre o valerioduto tucano consta:
"... LÍDIA MARIA ALONSO LIMA confirmou ter recebido o valor de R$ 15.000,00 a pedido de EDUARDO BRANDÃO,falecido ex-Deputado Estadual de Minas Gerais e primo de EDUARDO AZEREDO... ... LÍDIA MARIA na época deste recebimento trabalhava na empresa COMERCIAL FACTORING LTDA, de propriedade de ANDRÉIA NEVES DA CUNHA. Em outro depoimento LÍDIA MARIA relata ter feito parte dos quadros societários da empresa TAKING CARE juntamente com ANDRÉIA NEVES."
Lídia Maria depositou o cheque da SMP&B em sua conta, e sacou tudo em dinheiro vivo, alegando prestar um favor a EDUARDO BRANDÃO, para ocultar a doação que pareceria traição política, porque seu partido apoiava ITAMAR FRANCO, concorrente de AZEREDO.
Segundo a PF, a justificativa para o pedido de EDUARDO BRANDÃO não é muito convincente: LÍDIA MARIA não explicou como ITAMAR FRANCO teria acesso às informações bancárias de EDUARDO BRANDÃO, sendo mais prudente para esse, caso realmente desejasse manter oculto o recebimento do dinheiro, que não envolvesse outras pessoas na operação.
Outra coisa que chama atenção: Lídia Maria justifica-se através de alguém que já morreu. Portanto não pode ser confrontado, nem punido.
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