O Mensalão TUCANO promete muitas surpresas ainda.
Desconfio que se investigarem a fundo e quebrarem alguns sigilos bancários estratégicos vai muito além de Aécio Neves. Basta lembrar que o prédio em BH onde funciona a SMP&B pertencia a uma empresa de Ricardo Sérgio de Oliveira (aquele ex-dirigente da PREVI gravado em conversa telefônica com Mendonça de Barros, "No limite da Responsabilidade", favorecendo consórcios na privatização das teles). Ricardo Sérgio já foi caixa de campanha de FHC e de Serra.
Mas o assunto desse post não são os tucanos oficiais. São os demo-tucanos de aluguel infiltrados na mídia, como se fossem jornalistas.
Já ouvimos muito burburinho sobre o "mensalão" pago ao PIG (Partido da Imprensa Golpista).
Ontem no blog do Nassif, o assunto foi citado:
Um comentarista (Ronaldo) disse: "o esquema do Marco Valério também abastecia órgãos de imprensa (locais e nacionais), com dinheiro que vinha de governos."
Nassif comentou: "Esse é um dos pontos que ainda não foi levantado. Mas quando essa caixa de Pandora for aberta, vai voar penas para todo lado. Uma dica: a maneira como o esquema Joaquim Roriz atuou em outros estados."
Está meio misterioso ainda.
Em 18/7/2005, no Observatório da Imprensa, Gibran Lachowski, nos relatou o mensalão da imprensa de Cuiabá.
Em 2006 o Jornal Folha do Amapá publicou uma lista com nomes de jornalistas e comunicadores de rádio que teriam recebido pagamentos mensais de até R$60 mil do Governo do Estado do Amapá.
Peixes pequenos no Amapá pegaram. Mas no governo de SP, Alckmin teve o escândalo das verbas publicitárias da Nossa Caixa aplicadas em veículos de mídia do interior, pertencentes a Deputados Estaduais. Dá para sentir o cheiro de "mensalão" de longe. Tanto a irregularidade foi admitida que os envolvidos pediram demissão. Infelizmente a CPI na Assembléia não saiu, e o escândalo está abafado. Espero que o Ministério Público Estadual um dia tome providências.
Em 2004, comentou-se sobre uma possível Operação Gutemberg da Polícia Federal, porém o Diretor Geral da PR na época, delegado-chefe Paulo Lacerda, restringiu a setores da imprensa envolvidos na Operação Chacal (que investigou supostas práticas ilegais da Kroll).
O fato é que nada explica o silêncio do PIG contra Governadores Tucanos. E isso levanta fortes suspeitas.
-
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração