A Polícia Federal abriu inquérito para investigar a fonte dos recursos do maior projeto turístico do país. Orçado em US$ 15 bilhões, a Cidade Turística Nova Atlântida prevê a construção de 13 hotéis cinco estrelas, 14 resorts, seis condomínios residenciais e três campos de golfe na praia da Baleia, no município de Itapipoca, a 200 quilômetros de Fortaleza. O inquérito da PF ficará sob responsabilidade da Divisão de Repressão a Crimes Financeiros, de Brasília.
O grupo espanhol Nova Atlântida é investigado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, por suspeita de lavagem de dinheiro do crime organizado internacional. Um relatório do Coaf indica movimentações financeiras milionárias do presidente da Nova Atlântida, Juan Ripoll Mari, espanhol com residência no Rio de Janeiro. O documento cita também uma investigação conjunta das polícias da Suíça, França e Itália, de 1991, na qual um agente suíço acusou Ripoll Mari de suposta reciclagem de dinheiro sujo do narcotráfico, da máfia italiana e do terrorismo. O Coaf analisou, a movimentação financeira do grupo Nova Atlântida e concluiu que aparentemente ele não tem recursos para bancar os custos do empreendimento. Por outro lado, descobriu que os sócios da empresa — o empresário espanhol, sua mulher, Iselda Ripoll, e seu filho David Ripoll — têm movimentações bancárias atípicas.
O grupo espanhol Nova Atlântida é investigado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, por suspeita de lavagem de dinheiro do crime organizado internacional. Um relatório do Coaf indica movimentações financeiras milionárias do presidente da Nova Atlântida, Juan Ripoll Mari, espanhol com residência no Rio de Janeiro. O documento cita também uma investigação conjunta das polícias da Suíça, França e Itália, de 1991, na qual um agente suíço acusou Ripoll Mari de suposta reciclagem de dinheiro sujo do narcotráfico, da máfia italiana e do terrorismo. O Coaf analisou, a movimentação financeira do grupo Nova Atlântida e concluiu que aparentemente ele não tem recursos para bancar os custos do empreendimento. Por outro lado, descobriu que os sócios da empresa — o empresário espanhol, sua mulher, Iselda Ripoll, e seu filho David Ripoll — têm movimentações bancárias atípicas.
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