Na quarta-feira (22/8), mais 13 pessoas ficaram feridas no choque envolvendo dois microônibus em São Cristóvão, bairro do Rio de Janeiro.
Depoimento de uma leitora do blog do Sidney Rezende (Rádio CBN):
"Hoje, 22/08, ouvi a entrevista com o Sr diretor de marketing da Fetranspor, João Augusto Monteiro, e achei um absurdo e uma tamanha falsidade deste Sr afirmar que "os motoristas são orientados, em primeiro lugar, a não dar a partida antes de terminar a cobrança de passagens." Pode até ser verdade, mas e qto ao fato dos motoristas terem que cumprir metas de horários e de quantidade de passageiros? Qto ao argumento de que os microônibus são utilizados apenas para completar o quantitativo de carros nas linhas, tb é mentira. Na Zona Oeste do Rio, principalmente em Campo Grande e adjacências, estes veículos são utilizados nas linhas, como por exemplo 838, 866, etc, para que possam concorrer com o transporte alternativo. Eu, COMO BOMBEIRO que sou, já socorri muitos em colisões envolvendo esse tipo de coletivo em que passageiros disseram que o motorista havia se distraído ao dar o troco."
O prefeito César Maia dos DEMos, junto com seu secretário de transportes Arolde de Oliveira (também dos DEMos), são os responsáveis pelas concessões das linhas, e autorização para funcionar esse tipo de veículo.
O grave é que a gestão dos DEMos sucumbem docilmente às pressões dos donos das empresas de ônibus, que demitem cobradores para engordarem os lucros e, além do desemprego causado, ainda expõe todos à esse risco.
É um contra-senso quando falar ao celular dirigindo dar punição pelo código nacional de trânsito, e a prefeitura do César Maia incentivar motoristas atuarem como cobradores.
Mas o prefeito DEMo parece estar mais preocupado em organizar claquetes de vaias para o presidente Lula e desestabilizá-lo, convocando a juventude dos DEMos para vestirem narizes de palhaço (um desrespeito com os artistas palhaços de verdade que tanto alegram as crianças) e desfilarem bordões "Fora Lula" nos aeroportos.
O descaso com a segurança dos usuários de ônibus, lembra o Microônibus que caiu na cratera do Metrô matando 7 pessoas em SP.
Nenhuma morte teria ocorrido, se houvesse o simples cuidado pelo governo tucano de José Serra, de avisar quando identificaram rachaduras na véspera, e da prefeitura de Kassab (dos DEMos) interditar a área da obra através da Defesa Civil.
Em tempo: Tomei emprestado a imperdível expressão "caos na catraca" do Luiz Carlos Azenha.
Está imperdível a reportagem no seu blog VIOMUNDO "Caos na Catraca: fui à periferia de São Paulo 'experimentar' a rotina da nova classe média brasileira", e os vídeos dessa reportagem.
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