Quando José Serra foi Ministro da Saúde no governo FHC, aplicou suas técnicas de gestão neoliberais e demitiu milhares de mata-mosquitos (agentes da vigilância sanitária). O resultado foi a maior epidemia de Dengue, agravada porque causou muitas mortes por Dengue hemorrágica. Parece que Serra não tirou nenhuma lição daquela triste experiência.
O número de casos de dengue autóctones (contraídos na região onde a pessoa mora) no Estado de São Paulo em 2007 já é maior que o registrado nos 12 anos anteriores, segundo dados da Divisão de Zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiológica e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – órgãos ligados ao governo do Estado e do Ministério da Saúde, respectivamente.
Entre 1995 e 2006, a média anual de casos foi de 17.848. Nesse período, o ano com maior número de casos foi 2001, com 51.668 enfermos. Em 2007, somente até o dia 10 de agosto, já haviam sido registrados 59.468 casos de dengue, mais que três vezes a média anual desde 95.
O número acumulado em 2007 já é quase 20% maior em relação ao total de casos registrados no ano passado, quando foram contabilizados 50.027. A situação torna-se mais grave se for levado em conta que 2006 foi um ano atípico para a doença, com um crescimento de praticamente 1.000% em relação a 2005 (5.433 casos).
Já que esse Governador tucano não ajuda, sempre é bom reforçarmos o lembrete à população para tomar todos os cuidados de praxe para não deixar água empoçada em latas, vidros, tampinhas, vasos de plantas, pneus, entulho de obras como latas de tinta, bebedouros de animais. E muito cuidado também com casas fechadas nas vizinhanças e terrenos baldios. Sempre acionar a prefeitura e exigir vistoria.
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