A Caixa Econômica Federal anunciou ontem um pacote de medidas para facilitar a compra da casa própria. A instituição reduziu as taxas de juros de linhas de financiamento com recursos da caderneta de poupança e ampliou, de 20 para 30 anos, o prazo para pagamento das prestações. O objetivo foi reduzir o valor das mensalidades e permitir que um número maior de famílias possa encaixá-las no orçamento mensal. Pelas regras da Caixa, as prestações com imóveis não podem consumir mais do que 30% da renda familiar. “Estamos abrindo as portas para um público cuja demanda pela casa própria só faz crescer”, afirmou o vice-presidente de Governo da Caixa, Jorge Hereda. O custo do financiamento será reduzido, em média, em 14%.
A principal medida foi a criação de uma linha intermediária para financiamento de imóveis dentro do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), vinculado à caderneta. A partir de 3 de setembro, quando todas as agências da instituição estarão seguindo as novas regras, a população poderá emprestar recursos para a compra de imóveis novos ou usados avaliados entre R$ 130 mil e R$ 200 mil a juros de 10,50% ao ano acima da variação da Taxa Referencial (TR), se as prestações forem debitadas em conta corrente ou em folha de salário, ou a taxa de 11% ao ano mais a TR nos pagamentos por carnês. O prazo dos contratos passará de 240 para 360 meses. Nas regras atuais, os financiamentos de imóveis entre R$ 130 mil e R$ 350 mil pagam juros de 12% e os contratos vão até 20 anos.
Nos financiamento com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), as taxas de juros já haviam caído 0,50 ponto percentual no início deste mês. Agora, a Caixa decidiu aumentar os prazos para pagamento das prestações. Para as famílias com renda mensal até R$ 1.875, os contratos foram ampliados de 20 para 25 anos. Nesses casos, o banco optou por um tempo menor, devido ao maior risco das operações e à necessidade de mais subsídios para os financiamentos. “Neste ano, o FGTS já dará subsídios de R$ 1,8 bilhão para as famílias com até cinco salários mínimos de renda mensal. Não havia como o FGTS aumentar a ajuda”, disse Hereda. Para as famílias com renda entre R$ 1.875 e R$ 4.900 mensais, o prazo de pagamento saltou para 30 anos.
Ajuda a empreendedor
A Caixa também resolveu aliviar os mutuários no pagamento do seguro obrigatório dos financiamentos e na taxa mensal que cobra para administrar os contratos. O seguro, assegurou Hereda, ficou 35% mais barato. A taxa de administração foi reduzida de R$ 25 para R$ 21. Além disso, o banco decidiu incrementar uma linha que estava esquecida, a de financiamento de imóveis comerciais. O público-alvo são os empreendedores que desejam ter o próprio negócio. Nos empréstimos para pagamento em 10 anos, os juros caíram de 15% para 13% ao ano além da TR se as prestações forem debitadas em conta corrente. Para os pagamento efetuados por carnês, a taxa recuou de 15% para 13,50% ao ano acima da TR.
“Todas as mudanças têm como alvo principal a classe média”, reforçou o vice-presidente da Caixa. Ele destacou que, somente para este ano, o banco disponibilizou R$ 5 bilhões de recursos da poupança para a casa própria, dos quais R$ 3,6 bilhões já foram liberados. “Mas temos recursos de sobra. A caderneta tem registrado forte captação. Vamos atender toda a demanda. Nossa previsão é de que, com a redução dos juros e os prazos mais longos, os financiamentos no SBPE atinjam R$ 5,8 bilhões”, ressaltou Hereda. A Caixa responde, atualmente, por 37% dos empréstimo à casa própria com recursos da caderneta de poupança, segmento no qual os bancos privados têm registrado liberações recordes.
O fato, porém, de presentear a classe média com mais facilidades para a compra de imóveis não tirou a Caixa de seu foco principal, destacou o vice-presidente da instituição. “Nosso principal público ainda é formado por famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Respondemos por 86% dos empréstimos para essa parcela da população”, enfatizou. O orçamento destinado pelo FGTS para a compra de moradias neste ano atingiu R$ 6,1 bilhões, sendo que R$ 3,3 bilhões já foram emprestados.
Ao ampliar os contratos para até 30 anos, a Caixa se distanciou dos bancos privados, que, em casos ainda restritos, operam com prazos de até 25 anos. “A estabilidade da economia e a queda dos juros nos permitiram ir adiante”, afirmou a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho. “O Brasil está muito longe da crise imobiliária que afeta os Estados Unidos”, emendou Hereda. A taxa de inadimplência dos contratos da Caixa é de 5%, ligeiramente abaixo da média do mercado, de 6%.
A principal medida foi a criação de uma linha intermediária para financiamento de imóveis dentro do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), vinculado à caderneta. A partir de 3 de setembro, quando todas as agências da instituição estarão seguindo as novas regras, a população poderá emprestar recursos para a compra de imóveis novos ou usados avaliados entre R$ 130 mil e R$ 200 mil a juros de 10,50% ao ano acima da variação da Taxa Referencial (TR), se as prestações forem debitadas em conta corrente ou em folha de salário, ou a taxa de 11% ao ano mais a TR nos pagamentos por carnês. O prazo dos contratos passará de 240 para 360 meses. Nas regras atuais, os financiamentos de imóveis entre R$ 130 mil e R$ 350 mil pagam juros de 12% e os contratos vão até 20 anos.
Nos financiamento com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), as taxas de juros já haviam caído 0,50 ponto percentual no início deste mês. Agora, a Caixa decidiu aumentar os prazos para pagamento das prestações. Para as famílias com renda mensal até R$ 1.875, os contratos foram ampliados de 20 para 25 anos. Nesses casos, o banco optou por um tempo menor, devido ao maior risco das operações e à necessidade de mais subsídios para os financiamentos. “Neste ano, o FGTS já dará subsídios de R$ 1,8 bilhão para as famílias com até cinco salários mínimos de renda mensal. Não havia como o FGTS aumentar a ajuda”, disse Hereda. Para as famílias com renda entre R$ 1.875 e R$ 4.900 mensais, o prazo de pagamento saltou para 30 anos.
Ajuda a empreendedor
A Caixa também resolveu aliviar os mutuários no pagamento do seguro obrigatório dos financiamentos e na taxa mensal que cobra para administrar os contratos. O seguro, assegurou Hereda, ficou 35% mais barato. A taxa de administração foi reduzida de R$ 25 para R$ 21. Além disso, o banco decidiu incrementar uma linha que estava esquecida, a de financiamento de imóveis comerciais. O público-alvo são os empreendedores que desejam ter o próprio negócio. Nos empréstimos para pagamento em 10 anos, os juros caíram de 15% para 13% ao ano além da TR se as prestações forem debitadas em conta corrente. Para os pagamento efetuados por carnês, a taxa recuou de 15% para 13,50% ao ano acima da TR.
“Todas as mudanças têm como alvo principal a classe média”, reforçou o vice-presidente da Caixa. Ele destacou que, somente para este ano, o banco disponibilizou R$ 5 bilhões de recursos da poupança para a casa própria, dos quais R$ 3,6 bilhões já foram liberados. “Mas temos recursos de sobra. A caderneta tem registrado forte captação. Vamos atender toda a demanda. Nossa previsão é de que, com a redução dos juros e os prazos mais longos, os financiamentos no SBPE atinjam R$ 5,8 bilhões”, ressaltou Hereda. A Caixa responde, atualmente, por 37% dos empréstimo à casa própria com recursos da caderneta de poupança, segmento no qual os bancos privados têm registrado liberações recordes.
O fato, porém, de presentear a classe média com mais facilidades para a compra de imóveis não tirou a Caixa de seu foco principal, destacou o vice-presidente da instituição. “Nosso principal público ainda é formado por famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Respondemos por 86% dos empréstimos para essa parcela da população”, enfatizou. O orçamento destinado pelo FGTS para a compra de moradias neste ano atingiu R$ 6,1 bilhões, sendo que R$ 3,3 bilhões já foram emprestados.
Ao ampliar os contratos para até 30 anos, a Caixa se distanciou dos bancos privados, que, em casos ainda restritos, operam com prazos de até 25 anos. “A estabilidade da economia e a queda dos juros nos permitiram ir adiante”, afirmou a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho. “O Brasil está muito longe da crise imobiliária que afeta os Estados Unidos”, emendou Hereda. A taxa de inadimplência dos contratos da Caixa é de 5%, ligeiramente abaixo da média do mercado, de 6%.
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