No primeiro semestre, foram emprestados R$ 6,94 bilhões para a classe média comprar casa própria com recursos da caderneta de poupança. Expectativa da Abecip é de que valor atinja R$ 14 bilhões até o fim de 2007
Os financiamentos à casa própria com recursos da caderneta de poupança totalizaram R$ 6,94 bilhões nos primeiros seis meses deste ano, um recorde para o período. Em relação ao primeiro semestre de 2006 (R$ 4,15 bilhões), o desembolso realizado pelos bancos privados e pela Caixa Econômica Federal aumentou 67,4%. Com tal bolada, os brasileiros, a maioria da classe média, compraram 80,9 mil moradias, número 58% superior ao verificado entre janeiro e junho do ano passado. A continuar esse ritmo de liberação de empréstimos, disse o diretor-geral da Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Osvaldo Corrêa Fonseca, o saldo de financiamentos acumulado no final do ano poderá passar de R$ 14 bilhões, dinheiro suficiente para viabilizar a aquisição de mais de 150 mil imóveis.
“Estamos vivendo um momento excepcional no mercado imobiliário”, afirmou Osvaldo Corrêa Fonseca. Esse quadro, acrescentou ele, começou a se desenhar em 2004, quando foi aprovada a Lei 10.931, que deu segurança jurídica ao sistema. Depois, vieram os projetos de empreendimentos, a queda dos juros, as melhores condições de financiamentos e o aumento da renda. Segundo o executivo, os bancos estão financiando hoje até 90% do valor dos imóveis por até 25 anos. Com isso, os brasileiros duplicam a capacidade de comprar a casa ou o apartamento.
R$ 18 bi da poupança
A capacidade maior dos bancos em financiar imóveis está atrelada, sobretudo, à elevação dos depósitos na caderneta de poupança. Nos 12 meses terminados em junho último, as aplicações superaram os saques em R$ 18 bilhões. “Nem mesmo as mudanças promovidas pelo governo no cálculo da TR (taxa referencial de juros), que reduziram o ganho da caderneta, foram suficientes para afastar os poupadores dessa modalidade de investimento. Tanto que o saldo líquido da caderneta nos seis primeiros meses do ano bateu em quase R$ 6 bilhões”, destacou Fonseca. Ele disse ainda que a poupança ficará mais atraente com a continuidade do processo de queda da taxa básica de juros (Selic). A previsão é de que a Selic recue 0,5 ponto percentual, de 12% para 11,50% ao ano, na reunião de amanhã do Comitê de Política Monetária (Copom).
Os financiamentos à casa própria com recursos da caderneta de poupança totalizaram R$ 6,94 bilhões nos primeiros seis meses deste ano, um recorde para o período. Em relação ao primeiro semestre de 2006 (R$ 4,15 bilhões), o desembolso realizado pelos bancos privados e pela Caixa Econômica Federal aumentou 67,4%. Com tal bolada, os brasileiros, a maioria da classe média, compraram 80,9 mil moradias, número 58% superior ao verificado entre janeiro e junho do ano passado. A continuar esse ritmo de liberação de empréstimos, disse o diretor-geral da Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Osvaldo Corrêa Fonseca, o saldo de financiamentos acumulado no final do ano poderá passar de R$ 14 bilhões, dinheiro suficiente para viabilizar a aquisição de mais de 150 mil imóveis.
“Estamos vivendo um momento excepcional no mercado imobiliário”, afirmou Osvaldo Corrêa Fonseca. Esse quadro, acrescentou ele, começou a se desenhar em 2004, quando foi aprovada a Lei 10.931, que deu segurança jurídica ao sistema. Depois, vieram os projetos de empreendimentos, a queda dos juros, as melhores condições de financiamentos e o aumento da renda. Segundo o executivo, os bancos estão financiando hoje até 90% do valor dos imóveis por até 25 anos. Com isso, os brasileiros duplicam a capacidade de comprar a casa ou o apartamento.
R$ 18 bi da poupança
A capacidade maior dos bancos em financiar imóveis está atrelada, sobretudo, à elevação dos depósitos na caderneta de poupança. Nos 12 meses terminados em junho último, as aplicações superaram os saques em R$ 18 bilhões. “Nem mesmo as mudanças promovidas pelo governo no cálculo da TR (taxa referencial de juros), que reduziram o ganho da caderneta, foram suficientes para afastar os poupadores dessa modalidade de investimento. Tanto que o saldo líquido da caderneta nos seis primeiros meses do ano bateu em quase R$ 6 bilhões”, destacou Fonseca. Ele disse ainda que a poupança ficará mais atraente com a continuidade do processo de queda da taxa básica de juros (Selic). A previsão é de que a Selic recue 0,5 ponto percentual, de 12% para 11,50% ao ano, na reunião de amanhã do Comitê de Política Monetária (Copom).
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